

Ordem da Garra Esmeralda
Não há ilusões na Garra Esmeralda. Seus membros não acreditam que estão salvando o mundo — eles sabem que estão condenando-o.
Cada cavaleiro, cultista ou necromante que veste o emblema esmeralda o faz por fanatismo puro, devoção cega e ambição sombria. Eles seguem uma lich imortal conhecida apenas como a Rainha dos Mortos, uma entidade envolta em segredos e necromancia, cuja promessa é simples: a destruição da ordem vigente para que algo novo — e aterrador — possa nascer de suas cinzas.
A Garra não busca redenção, nem age sob disfarces. Seus atos são brutais, seu propósito é o colapso das instituições de poder, das leis e da própria vida. Karrnath, sua terra natal, é apenas o primeiro palco do seu plano. Para os devotos da Ordem, a Última Guerra nunca terminou — ela apenas mudou de forma.
Agora, ela se trava nas sombras, nos rituais profanos e nas fileiras de mortos reanimados que marcham silenciosamente sob a vontade de sua rainha.
Aqueles que se unem à Garra Esmeralda o fazem com os olhos abertos. Eles sabem que servem o mal. E o abraçam de bom grado.

Lady Illmarrow - Rainha dos Mortos

Lady Illmarrow é uma lenda — uma lich antiga que dizem morar em um castelo de osso e gelo nas regiões mais frias de Windsan. Algumas histórias dizem que ela é servida por uma legião de mortos-vivos e que ela mantém uma corte de vampiros e fantasmas em seu palácio de gelo.
Outros contos afirmam que quando alguém morre em Windsan, Illmarrow escolhe se quer levar sua alma antes que ela passe para o Guardião. Mas Lady Illmarrow não é um conto popular. Ela é a maior necromante de Alderion e, após séculos de silêncio, ela está finalmente colocando tramas antigas em movimento.
Ela é o poder por trás da Ordem da Garra Esmeralda, mas seus motivos para fundar a ordem estão enterrados em seu passado. Lady Illmarrow não tem interesse em governar os vivos. Em vez disso, ela busca se tornar a Deusa dos Mortos.
A Brutal Ordem da Garra Esmeralda
Lema da Ordem da Garra Esmeralda
Pelo sangue e pela glória da Rainha.
Ideais celebrados pelos membros da Ordem
Fanatismo, Poder e Ressurreição
Durante a Última Guerra, a ordem esteve envolvida em assassinatos de líderes nacionais,
incluindo a Rainha Mishann ir'Wynarn de Cyre em 908 DG. Eles também construíram
máquinas profanas em zonas de manifestação para invocar demônios e enxames de
lâminas voadoras para serem usados no esforço de guerra de Karrnath.
A Ordem da Garra Esmeralda é uma organização terrorista fora da lei, formada por patriotas fanáticos de Karrnath e fervorosos adoradores do Sangue de Vol. Originalmente concebida como uma ordem militar de cavaleiros de elite e necromantes a serviço da coroa de Karrnath durante a Última Guerra, ela se espalhou por todo o continente de Alderion e, após sua dissolução em 926 DG, passou a operar na clandestinidade. Hoje, a Ordem segue de forma terrorista, alimentando um desejo insaciável de ver Karrnath renascer sob uma nova ordem – mesmo que isso signifique recorrer a métodos bárbaros e à manipulação das forças da morte.
Embora grande parte do público de Alderion associe a Garra Esmeralda ao sinistro culto do Sangue de Vol – e muitos de seus membros professam essa fé – suas ações são amplamente condenadas, inclusive por aqueles que, de maneira tradicional, veneram os preceitos do culto. Figuras de autoridade religiosa, como o sumo sacerdote Malevanor de Balerion, repudiam os horrores perpetrados por esta organização.
História
A Ordem da Garra Esmeralda surgiu em 896 DG, em meio à calamidade que assolava Karrnath. Naquele período de desesperança – marcado por uma severa fome que devastou as fileiras do exército real – diversas ordens de cavalaria foram fundadas por devotos do Sangue de Vol, com a mais notória sendo justamente a Garra Esmeralda. Seus membros, imbuídos de um fervor quase religioso, viam na necromancia não apenas uma ferramenta bélica, mas um meio de transcender os limites mortais e garantir a imortalidade dos verdadeiros patriotas.
No início, a Ordem foi celebrada como salvadora, reforçando as defesas de Karrnath em um momento crucial e atraindo novos recrutas talentosos, que optavam por se alistar nessa alternativa radical ao exército tradicional. Contudo, a independência e o fanatismo dos seus ideais – aliados à devoção pervertida pelo culto do Sangue de Vol – logo despertaram desconfiança. Mesmo com a oficialização do culto como religião de Karrnath pelo Rei Dimitri ir’Wynarn I, os métodos brutais da Garra Esmeralda – que incluíam a execução sumária de inimigos e a prática de ressuscitar não-combatentes como soldados mortos-vivos – fizeram com que a ordem se tornasse sinônimo de terror entre as nações vizinhas.
A tensão atingiu seu ápice em 926 DG, quando a Regente Moranna ir’Wynarn, agindo em nome do Rei Dimitri ir’Wynarn III, decretou a dissolução das ordens militares. Bens foram confiscados e muitos membros da Garra Esmeralda foram acusados de crimes de guerra. Recusando-se a se submeter, a Ordem mergulhou nas sombras, transformando-se em uma rede de células guerrilheiras espalhadas por todo o continente de Alderion – alcançando inclusive regiões remotas como Porto Tempestuoso em Xen'drik.
Em 951 DG, a verdadeira face da organização foi revelada: sua enigmática líder, uma necromante de poderes incomensuráveis, emergiu como a temida Rainha dos Mortos, conhecida entre os seus como Lady Illmarrow. Pouco se sabe sobre sua origem ou intenções, mas há quem acredite que ela possua o dom de conjurar um exército de sombras e mortos-vivos, capaz de trazer um novo e sangrento capítulo para a história de Karrnath. Seus planos, permeados por rituais macabros e um fanatismo sombrio, prometem um futuro onde a morte se tornará um instrumento de poder e renovação – um futuro verdadeiramente aterrorizante.
Organização
A estrutura da Ordem da Garra Esmeralda reflete a sua natureza descentralizada e sinistra. Após a proibição oficial, a organização abandonou a hierarquia rígida que possuía durante a Última Guerra, fragmentando-se em diversas células operando nas trevas de Alderion. Cada célula é liderada por um oficial implacável, juramentado à causa e disposto a cometer atrocidades em nome do renascimento de Karrnath.
Logo abaixo desses oficiais encontram-se os Cavaleiros da Garra Esmeralda – guerreiros que provaram, em combate, sua habilidade letal e lealdade cega à Ordem. Estes cavaleiros não hesitam em empregar táticas brutais, muitas vezes recorrendo à necromancia para transformar os mortos em instrumentos de guerra. Abaixo deles, soldados – uma mistura de cultistas fanáticos, criminosos sem escrúpulos e patriotas desesperados – compõem as fileiras que executam as ordens sem questionar.
Além disso, a ordem conta com uma rede de espiões e mercenários, que garantem a infiltração e o controle das informações em diversas regiões de Alderion. Essa estrutura descentralizada, unida pela devoção ao Sangue de Vol e à figura enigmática da Rainha dos Mortos, permite à Garra Esmeralda arquitetar planos que visam subverter as estruturas de poder estabelecidas e instaurar um regime de terror e morte.
