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Ordem dos Cavaleiros de Solamnia

A Ordem dos Cavaleiros de Solamnia é uma das instituições mais reverenciadas de todo o reino de Lotharion. Mais do que uma força militar, ela representa um ideal — a síntese entre a coragem inabalável, a fé ardente na justiça e o compromisso solene com o bem comum. Surgida em tempos de escuridão, a Ordem é um elo vívido entre o heroísmo ancestral e as esperanças do presente.

A fundação da ordem remonta a uma das histórias mais lendárias do continente: o juramento solene de Ernest Stonegard, um paladino da Chama Prateada que desafiou os próprios infernos para resgatar seu pai das garras de um demônio senhor do abismo. Durante sua jornada, Ernest descobriu uma câmara selada por magia temporal que continha os últimos paladinos da extinta Ordem de Kiri-Jolith, guerreiros de eras esquecidas congelados no tempo por uma maldição profana.

Libertando-os com o auxílio de antigos ritos sagrados, Ernest uniu-se a esses guerreiros perdidos para completar sua missão. Ao retornar triunfante,  derrotando o demônio e selando seu portal, o paladino foi agraciado pela Rainha Diani ir’Wynarn com terras ao norte de Lotharion — uma região fértil e montanhosa, que viria a ser chamada de Solamnia, cidade sede da Ordem dos Cavaleiros de Solamnia.

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Paladino Ernest Stonegard

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Ernest Stonegard nasceu sem título ou herança, mas com um espírito inquebrantável. Cresceu aprendendo que a verdadeira honra se prova no silêncio dos sacrifícios. Quando a Rainha Diani foi deposta e o reino caiu em trevas, foi Ernest quem despertou os antigos cavaleiros e liderou a cruzada pela restauração da justiça.

Com coragem, fé e sabedoria, uniu forças com o povo draenei e libertou Lotharion do domínio corrupto. Recusando recompensas, fundou a Ordem dos Cavaleiros de Solamnia em honra a seu pai caído, guiando seus companheiros pelos ideais de lealdade, coragem e virtude.

Hoje, aos cinquenta anos, Ernest ainda cavalga à frente de sua ordem. Chamam-no de Escudo de Lotharion, Exemplo da Nova Cavalaria, Último dos Leais, mas ele responde apenas por “Ernest”, com o mesmo sorriso calmo de quem sabe que fez o que devia.

Visão Geral da Organização

Minha honra é minha vida - Lema dos Cavaleiros de Solamnia

Sede: Cidade de Solamnia em Lotharion

Situação: Os cavaleiros resgatados por Ernest — Tristan, Boors, Percival, Geraint,

Gareth, Kay, Galahad, Gawain e Garehis — tornaram-se os pilares da nova

Ordem. Em homenagem a esses heróis, as fortalezas do reino receberam seus

nomes, servindo como bastiões de proteção de Lotharion. Com isso, nasceu a

Ordem dos Cavaleiros de Solamnia: um renascimento da honra esquecida,

moldado pela urgência do presente.

Raças aceitas na Organização: Na maioria humanos, mas qualquer um justo e

honrado pode realizar as provas para ingressar na Ordem

 

A história da Ordem dos Cavaleiros de Solamnia começa não em tempos de glória, mas em dias de sombras e desespero. Ha duas decadas, o reino de Lotharion se encontrava mergulhado em angústia. A Última Guerra ainda persistia, deixando cicatrizes profundas na terra e no coração de seus habitantes. Os altos prelados da Chama Prateada haviam se aproveitado do caos para usurpar o poder da Rainha legítima, Diani ir’Wynarn, confinando-a a um palácio vazio e dominando a corte com corruptas mãos de ferro mascaradas de fé.

Foi neste cenário conturbado que o jovem paladino Ernest Stonegard, ainda pouco conhecido fora de sua ordem local, recebeu a notícia de que seu pai, Solamnus Stonegard, desapareceu misteriosamente após partir em uma missão secreta à Espiral da Tempestade. Paladino veterano, Solamnus era um herói de guerras passadas, respeitado por seu senso de dever e compaixão. Rumores falavam de um antigo mal despertado sob as ruínas de um templo caído, tomado por cultistas de uma entidade demoníaca esquecida, e onde o tecido entre os planos havia se desgastado.

Ernest partiu sozinho, guiado apenas pela fé e pelo laço inquebrável que o unia ao

seu pai. A difícil jornada o levou aos confins esquecidos de ruínas ancestrais, onde

os ecos do mundo antigo ainda sussurravam por entre colunas tombadas e câmaras

seladas. Hordas de cultistas se colocavam em seu caminho, apenas para tombar antes

sua determinação inabalável.

 

Por fim, encontrou um santuário selado por encantamentos arcanos poderosos. Ali, ele

encontrou algo que jamais poderia ter esperado: um portal selado com runas profanas,

guardado por servos do Abismo - e além do portal, seu pai, aprisionado e enfraquecido,

lutando contra a influência do outro lado.

Mas Solamnus não era o único. Em uma cripta contígua, preservados pelo tempo como estátuas de prata viva, estavam onze cavaleiros petrificados, formando um escudo humano ao redor de uma criatura nunca vista antes. Alta, constituição poderosa, com tentáculos protuberantes de seu queixo e com pernas semelhantes a de um sátiro, ela trazia em suas mãos um pesado tomo ancestral.

 

Os cavaleiros vestiam armaduras de forja antiga e traziam símbolos esquecidos, marcados com o brasão de Kiri-Jolith, antigo deus da honra e da justiça. Os guerreiros há muito dados como mortos, estavam aprisionados ali como último gesto de resistência durante um cerco demoníaco de eras passadas. Entre os corpos preservados pela magia, estavam os lendários cavaleiros Tristan, Boors, Percival, Geraint, Gareth, Kay, Galahad, Gawain, Garehis e Lamorak. Eram os últimos remanescentes de uma ordem perdida há séculos, desde os tempos do início da era de Galifar, que foram traídos por seus próprios irmãos e aprisionados por feitiçaria sombria para que jamais interferissem nos planos dos servos de Arallu.

Ernest, movido por fé e esperança, realizou um ritual da Chama Prateada adaptado ao selo arcano, e despertou os cavaleiros da letargia. Confusos, mas ainda fiéis ao chamado da justiça, os guerreiros juraram lealdade a Ernest, reconhecendo nele a luz de um novo tempo.

A criatura, cuja língua ainda era desconhecida para os humanos, colocou a mão sobre o peito, e num tom profundo e altivo disse uma única palavra, que os cavaleiros entenderam como "Grev'har", ela então apenas repousou a mão no ombro de Ernest, gesto suficiente para que sua motivação fosse compreendida.

 

Com o reforço dos paladinos ancestrais e da nobre criatura, Ernest liderou o assalto ao coração do templo, enfrentando horrores que desafiaram corpo e alma. No

momento final, encontraram Solamnus aprisionado diante do portal, mantido vivo como chave para manter a fenda aberta.

A batalha foi brutal. Enquanto os cavaleiros lutavam contra as criaturas das trevas, Grev'har conduzia um misterioso cântico, enfraquecendo os grilhões que mantinham Solamnus preso. Por fim o demônio foi vencido, mas a fenda ainda pulsava. Sem hesitar, Solamnus ordenou ao filho e aos cavaleiros que fugissem, enquanto ele próprio ficava para trás, sustentando com sua vida o fecho do abismo. O paladino sacrificou-se para selá-la, canalizando a última centelha de sua essência heroica para fechar a brecha entre os mundos.

O impacto do sacrifício de Solamnus reverberou nos corações dos sobreviventes. Ernest levou os cavaleiros a Lotharion, onde encontrou a Rainha Diani em exílio e prisioneira política de uma teocracia degenerada. Com a ajuda de seus novos irmãos de armas, do exército draenei e das redes de fiéis da Rainha, a Ordem de Solamnia planejou por anos até travar uma guerra-relâmpago contra os usurpadores assim que a Última Guerra acabou. As cidades ainda fiéis à coroa abriram seus portões. A população, inspirada pelas armaduras reluzentes e pela disciplina férrea dos recém-chegados, ergueu-se em revolta. Com o apoio decisivo dos draenei, a guerra terminou em poucas semanas.

A restauração da Rainha Diani ao trono foi celebrada em todos os cantos de Lotharion, como o renascimento de uma esperança há muito sufocada. Ao regressar a Lotharion após a vitória, Ernest não buscava recompensa. O fardo da liderança pesava-lhe nos ombros, e a perda de seu pai, Solamnus Stonegard, que se sacrificara para selar o portal na Espiral do Dragão, ainda lhe marcava o espírito. No entanto, a rainha, comovida pela coragem de Ernest e pela memória de Solamnus, concedeu-lhe um extenso território nas planícies centrais — uma região de terras férteis, cortadas por rios largos e reluzentes. Ali, ergueu-se uma nova cidade, batizada de Solamnia em honra ao herói que dera a própria vida para salvar os companheiros e garantir a fundação do que viria a ser uma nova era.

Foi nesse solo que Ernest fundou oficialmente a Ordem dos Cavaleiros de Solamnia, reunindo os dez cavaleiros despertos da Espiral como os pilares fundadores de um novo ideal cavaleiresco. A Ordem nasceu com raízes nas tradições antigas, mas voltada aos desafios do presente — um bastião de honra, coragem e fé, forjado tanto pelo aço quanto pelo sacrifício. E como reconhecimento eterno pelos feitos heroicos que tornaram possível seu retorno, Diani nomeou Ernest Stonegard como Grão-Cavaleiro de Lotharion, outorgando à recém-formada Ordem dos Cavaleiros de Solamnia o direito de existir como uma força autônoma, não subordinada à coroa, mas devotada à defesa do povo, da justiça e da virtude. Esses cavaleiros lendários se tornaram mais do que irmãos de armas: tornaram-se símbolos vivos de uma era redimida, e os guardiões de um reino renascido.

O Voto e a Medida

O código de conduta da Ordem — conhecido como O Voto e a Medida — é tanto doutrina quanto estilo de vida. O Voto representa o compromisso pessoal de cada cavaleiro com a justiça, a compaixão e a verdade. A Medida, por sua vez, estabelece as regras formais de conduta, hierarquia, julgamento e combate. Juntos, formam o alicerce que guia a Ordem em tempos de paz e guerra.

Entre os preceitos mais importantes estão a lealdade à Rainha de Lotharion, o serviço ao povo e a devoção à Chama Prateada. O cavaleiro deve ser não apenas um guerreiro exímio, mas também um exemplo de virtude moral e espírito altruísta.

As Três Subordens
Para preservar e canalizar as virtudes dos cavaleiros despertos, a Ordem foi dividida em três subordens, cada uma responsável por um aspecto da conduta cavaleiresca e inspirada pelos traços mais marcantes dos fundadores:

A Ordem da Coroa foi formada em honra à disciplina, obediência e lealdade. Seus membros são os guardiões dos juramentos, defensores da ordem e da autoridade legítima. São também os cavaleiros que se mantêm mais próximos da Rainha e do Grão-Cavaleiro. Seus pilares vivos são os cavaleiros Tristan, Boors, Percival e Geraint.

A Ordem da Águia encarna a coragem, a audácia e o espírito de sacrifício. Seus cavaleiros operam na linha de frente, onde a bravura é necessária para inspirar e proteger. Especialistas em combate e resposta rápida, seus membros incluem Gareth, Kay e Galahad.

A Ordem da Cruz foi estabelecida como bastião da fé, da sabedoria e da compaixão. Seus cavaleiros são mediadores, conselheiros e estudiosos. Atuando como juízes e líderes espirituais, conduzem a justiça com ponderação. A subordem é composta por Gawain, Garehis e Lamorak.

No topo das três subordens permanece Ernest Stonegard, que, embora não pertença formalmente a nenhuma delas, é reconhecido como guia e exemplo por todas. A ele cabe o dever de preservar o equilíbrio entre as três doutrinas, garantindo que nenhuma se sobreponha às demais.

A Ordem não apenas sobrevive — ela floresce. Em cada fortaleza nomeada em honra a um dos cavaleiros despertos, uma chama é mantida acesa em memória do sacrifício de Solamnus Stonegard, o pai que não apenas salvou seu filho, mas tornou possível a redenção de um reino inteiro.

Ordem da Coroa

Lealdade e Devoção

A Ordem da Coroa representa a rocha firme sobre a qual repousa a autoridade do reino. Seus membros vivem pela honra do trono e pela palavra empenhada. São o escudo da Rainha e os pilares morais da instituição cavaleiresca.

Sir Tristan de Carthmoor


Reconhecido como um dos maiores estrategistas vivos, Sir Tristan é o cérebro por trás das manobras defensivas da capital. Seus mapas, anotações e planos são estudados por toda a Academia de Guerra de Solamnia. Comandante da Fortaleza Tristan, ele é inflexível com seus homens, mas profundamente justo. Diz-se que, ao lado de Ernest, foi o primeiro a atravessar o véu da Espiral do Dragão e o último a recuar no cerco final de Pendragon. Suas campanhas são lendárias pela precisão, e sua lealdade à Rainha é inabalável.

Sir Boors Lança de Prata


Nascido entre os humildes, Sir Boors ergueu-se não pela nobreza do sangue, mas pela grandeza do espírito. Famoso por sua fala direta e honestidade cortante, ele é o guardião da pureza nos votos da Ordem.

 

Supervisiona pessoalmente a iniciação de escudeiros e aplica antigos ritos que testam a fibra moral dos aspirantes. Suas lições são duras, mas revelam o que há de mais nobre em cada recruta. 

Sir Percival de Lys


Orador, sacerdote e comandante, Sir Percival é o coração espiritual da Ordem. Exímio condutor de liturgias, é reverenciado por comandar não só com a espada, mas com a palavra.

 

Em tempos de dúvida ou medo, é sua voz que ressoa nos pátios das fortalezas, inflamando o espírito dos irmãos. É também o regente do Círculo Sagrado da Ordem, onde treina jovens clérigos a servirem com equilíbrio entre fé e espada.

Sir Geraint da Colina Azul


Homem de poucas palavras e olhos penetrantes, Sir Geraint é o Inquisidor da Ordem — não um torturador, mas um defensor intransigente da integridade e do código cavaleiresco.

 

Sua função é árdua, pois pesa os corações de seus irmãos e julga sem favoritismos. É temido por falsos cavaleiros e respeitado pelos justos. Dizem que possui o dom da verdade, e que nenhuma mentira pode prosperar sob seu olhar.

Ordem da Águia

Coragem e Sacrifício

A Águia voa na linha de frente, onde o sangue ainda pinga das espadas e os juramentos são provados em aço. Seus membros são os escudos vivos da fronteira, o clarim da esperança em terras esquecidas.

Sir Gareth das Montanhas Cinzentas


Veterano de inúmeras campanhas, Gareth é a muralha contra as hordas selvagens. Conhecedor do terreno acidentado das Montanhas Cinzentas e mestre em guerra irregular, suas táticas contra orcs e gnolls são ensinadas em toda Lotharion.

 

Seu escudo, marcado por anos de guerra, tornou-se símbolo de perseverança. É comandante da Vanguarda Solamniana, o destacamento móvel que patrulha os ermos do norte.

Sir Kay de Eyrie


Com o sorriso de um herói popular e o coração de um verdadeiro servo do povo, Sir Kay tornou-se lenda viva entre os aldeões. Seu carisma inspira os humildes, e sua lança reluz como farol nas tempestades.

 

É frequentemente visto liderando caravanas humanitárias, protegendo peregrinos e trazendo mantimentos a vilarejos esquecidos. Chamado de "o Escudo do Povo", Kay é a ponte entre o povo e a nobreza.

Sir Galahad, o Puro


Cavaleiro de alma flamejante, Galahad jamais tolerou a corrupção em qualquer forma. Em sua juventude, recusou títulos e riquezas para viver como peregrino penitente. Sua fé o elevou, e hoje lidera cruzadas espirituais contra necromantes, cultos profanos e sombras extraplanares.

 

Sua espada é consagrada e sua armadura brilha como prata ao luar. Para muitos, ele é mais que um cavaleiro — é uma lenda em carne e osso.

Ordem da Cruz

Sabedoria e Justiça

A Cruz é a balança da Ordem. Quando há discórdia entre espadas, ela oferece a palavra. Quando há sombra nos salões do poder, ela ergue a tocha do saber. São os olhos que veem além, e as mãos que guiam sem dominar.

Sir Gawain do Vale das Brumas


Diplomata e mediador, Gawain navegou por entre reinos hostis e uniu povos sob a bandeira da paz. Seu domínio de línguas antigas e modernas é sem igual. Atuando como emissário da Ordem, foi o primeiro cavaleiro a negociar com os draenei após a restauração da Rainha.

 

Seu brasão — uma espada envolta em oliveiras — é hoje o símbolo oficial das missões diplomáticas solâmnicas.

Sir Garehis de Il'Yaros


Mentor, filósofo e historiador, Sir Garehis guarda em seus aposentos o maior acervo de saber fora da Universidade de Thaliar. Ele é o Mestre dos Arquivos e instrutor dos cavaleiros em formação, transmitindo não só fatos e datas, mas também ética, prudência e sabedoria.

 

Costuma dizer que "uma boa decisão salva mil espadas". É conhecido por resolver disputas internas com palavras tão firmes quanto aço.

Sir Lamorak, o Silencioso

 

Pouco se ouve de Sir Lamorak, mas muito se aprende em sua presença. Seu silêncio é tão eloquente quanto seus feitos. Comanda as rotas comerciais de Lotharion, assegurando que suprimentos cheguem mesmo em tempos de crise.

 

Também lidera a logística da Ordem, sendo responsável por acampamentos, fortificações e suporte estratégico. Seu olhar atento e mente calculista garantiram a sobrevivência de mais vidas do que qualquer lâmina jamais poderia.

O presente e o futuro

Hoje, a cidadela de Solamnia resplandece com vida nova. É sede de formação para aspirantes a cavaleiros, templo da Chama Prateada e centro de aconselhamento político e espiritual para toda Lotharion. Os cavaleiros são enviados como embaixadores, juízes itinerantes e defensores das comunidades em tempos de crise. Quando a guerra ameaça as fronteiras, Solamnia ergue sua lança prateada.

Mesmo os mais jovens que se unem à Ordem devem jurar os votos antigos diante da luz sagrada. E quando partem para suas missões, o fazem com armaduras reluzentes, mantos brancos e a firme certeza de que estão lutando por algo maior do que si mesmos.

Pois os Cavaleiros de Solamnia não são apenas defensores do reino. São os portadores de uma chama ancestral, que se recusa a se apagar.

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Brasão Ordem dos Cavaleiros de Solamnia

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