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Culto de Arallu

No submundo oculto de Alderion, onde os segredos das profundezas se misturam com as forças do desconhecido, existe uma facção sombria conhecida como o Culto de Arallu.

 

Diferente de uma religião devota, seus membros enxergam a adoração a Arallu não como um fim espiritual, mas como um meio para desbloquear e manipular os poderes proibidos que emergem das entranhas da terra.

 

Arallu é percebido como o vórtice primordial – a origem caótica onde se encontram os segredos arcanos e as energias que podem conceder poderes inimagináveis.

 

A maior ameaça do Culto de Arallu está em sua filosofia: mesmo em meio a loucura ou devoção cega, seus membros são movidos por uma lógica fria e pragmática. Para eles, o fim justifica os meios. A moralidade é uma corrente imposta pelos fracos.

 

E o poder — verdadeiro, absoluto, transformador — está enterrado sob a terra, à espera de quem tenha coragem de cavar fundo o bastante.

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Arallu, o Inenarrável

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Desde o início dos tempos, Arallu permanece confinado sob a terra, seu corpo formando um labirinto de cavernas e abismos conhecidos como o Submundo. Lá, ele sonha e murmura, suas palavras ecoando nas mentes dos que ousam escutar. Suas emanações dão origem a criaturas aberrantes e malditas, que buscam ascender à superfície e espalhar sua influência profana.​

Para os membros do Culto de Arallu, ela não é apenas uma entidade aprisionada, mas sim um poder oculto e proibido. Eles acreditam que podem acessar fragmentos de seu poder e libertá-la para remodelar o mundo segundo sua vontade.​

Arallu é a personificação da escuridão primordial, do poder bruto e da transgressão das leis naturais. Sua influência é sutil, infiltrando-se nas fissuras do mundo e nas ambições dos mortais, prometendo poder àqueles dispostos a abraçar a escuridão.

O Perigoso Culto de Arallu

Lema do Culto de Arallu

Nada está acima daquele que domina as raízes da criação.

Ideais celebrados pelos membros do Culto

Poder, Transgressão, Liberação

Na Noite das Entranhas Ardentes, o céu sobre Zangarmarsh escureceu como carvão,

e os rios ferveram com sangue. Três arcanistas do Culto abriram um portal nas 

profundezas da mata, sacrificando um conclave de druidas para invocar um avatar de

Arallu. Durante sete dias, o monstro rastejou por entre as árvores, sussurrando segredos

que enlouqueceram todos os que o ouviram.

 

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Nas raízes profundas do mundo, onde a rocha pulsa com uma vontade ancestral e a magia não se curva à ordem natural, jaz a essência esquecida de Arallu, o Inenarrável. Poucos ousam falar seu nome em voz alta. Aqueles que o fazem — e sobrevivem — sabem que não estão louvando uma divindade no sentido tradicional, mas evocando o eco vivo de um poder primitivo e amoral, enterrado sob o próprio tecido do mundo.

O chamado das profundezas

Diferente das religiões organizadas, o Culto de Arallu não se estrutura em templos, doutrinas ou hierarquias visíveis. Ele não exige fé — exige entendimento, ambição e sacrifício. Para seus membros, Arallu não é uma criatura a ser adorada, mas uma força a ser compreendida e, quando possível, dominada. Vêem-no como o pai das profundezas, o ventre das monstruosidades, o devorador de deuses — um símbolo da verdade crua: o poder absoluto jaz oculto na escuridão.

O culto se espalha como fungos sob o solo, em células independentes que operam nos bastidores da sociedade: entre os salões sombrios de magos exilados, os círculos ocultos das universidades arcanas e as ruínas que ninguém ousa cartografar. Embora cada célula atue com relativa autonomia, todas compartilham a mesma filosofia: a busca implacável pelo poder oculto sob o mundo, a libertação de tudo que é imposto, e o uso da magia como ferramenta de transcendência.

Arcanismo e pactos

A prática do culto não se baseia na oração, mas no ritual. Seus membros buscam poder por meio de magia extraplanar, rituais arcanos proibidos, alquimia ancestral e, por vezes, pactos com entidades que habitam as sombras de Arallu. Essas entidades — fragmentos de vontade aprisionada, ecos conscientes do próprio Inenarrável — oferecem bênçãos sombrias, mutações, visões e saberes arcanos em troca de serviços, oferendas ou lealdade.

Algumas células chegam a venerar aspectos específicos de Arallu, tomando formas simbólicas ou nomes ocultos — o Sangue Negro, o Olho Esquecido, a Serpente de Fendas, entre outros. Essas variações do culto existem em diferentes regiões e histórias, mas sempre interligadas com um propósito comum, mas flexível o suficiente para se infiltrar em qualquer canto do mundo.

Filiação e propósito

Nem todos os que servem a Arallu o fazem por convicção filosófica. Muitos são estudiosos ambiciosos, nobres decadentes, feiticeiros instáveis, bestas nascidas nas profundezas ou até mesmo mortais desesperados que buscam restaurar algo perdido. A promessa do culto é clara: "Nas entranhas do mundo jaz o poder que os deuses negaram. Nós apenas o reivindicamos."

Seus membros acreditam que o mundo da superfície vive uma mentira — controlado por dogmas, leis, deuses e tradições que limitam o verdadeiro potencial dos seres. O culto se vê como catalisador de uma nova era, onde aqueles que abraçarem a verdade de Arallu possam moldar a realidade conforme sua vontade.

O retorno do Inenarrável

Embora muitos neguem sua existência como um mito, há cultistas que acreditam que Arallu ainda vive, preso sob as entranhas do mundo, e que seus sonhos influenciam os recantos mais escuros de Alderion. Relíquias sussurram seu nome, criaturas aberrantes clamam por sua volta, e terremotos profundos parecem seguir antigos padrões ritualísticos.

Esses fiéis acreditam que a libertação de Arallu — ou a fusão de sua essência com a realidade material — será o momento do "Apogeu da Escuridão", em que as antigas fronteiras do mundo serão desfeitas e a verdadeira magia fluirá sem limites.

Em Alderion, o Culto de Arallu atua como uma ameaça invisível, mas constante. De vez em quando, seus símbolos aparecem esculpidos em cavernas recém-descobertas, murmúrios sobre desaparecimentos ressoam nas cidades fronteiriças, e tomos de origem obscura reaparecem, oferecendo conhecimento que jamais deveria ter sido escrito.

 

A presença do culto serve como um lembrete de que o verdadeiro mal nem sempre brada seu nome aos quatro ventos — às vezes, ele sussurra no escuro, paciente, até o momento de ascender.

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