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Sociedade Extraordinária Morgrave

Dentro dos salões silenciosos da Universidade Morgrave, onde o conhecimento é tratado como uma forma sagrada de poder, floresce uma sociedade secreta que, embora desconhecida por quase todos, exerce um papel vital na preservação do equilíbrio do mundo.

 

A Sociedade Extraordinária Morgrave, conhecida apenas por alguns poucos como o Círculo de Vigília Arcana, dedica-se a proteger Alderion contra ameaças que transcendem os planos materiais — horrores que espreitam nos véus entre as realidades, esperando uma brecha para se insinuar neste mundo.

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Arquimago Yaztromo ir'Morgrave

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Arquimago Yaztromo ir’Morgrave é uma figura envolta em véus de mistério e reverência. Oficialmente conhecido como um dos mais respeitados eruditos aposentados da Universidade Morgrave, seu nome é citado em inúmeros tratados arcanos e teorias sobre planos extraplanares.

 

Contudo, nas sombras, Yaztromo é o Vigia Supremo do Círculo de Vigília Arcana — o mais alto responsável pela proteção de Alderion contra ameaças oriundas de além do Véu. Descendente direto do criador da Universidade Morgrave, Yaztromo trilhou desde cedo o caminho do saber oculto, demonstrando um talento inato para a leitura de padrões mágicos e perturbações planares.


Seus colegas o descrevem como um homem de fala contida, olhar penetrante e uma mente afiada como uma lâmina encantada, mas poucos compreendem o peso das decisões que carrega nos ombros.

Diz-se que ele já enfrentou entidades que não possuem nome nem forma, travando batalhas que não se vencem com espadas, mas com conhecimento, silêncio e sacrifício. Quando age, seus inimigos raramente sabem que foram derrotados — e seus aliados, muitas vezes, desconhecem que precisavam ser salvos.

Yaztromo permanece à frente do Círculo com uma disciplina quase sobrenatural, escolhendo a cada geração novos Sentinelas e mantendo selados os segredos que, se revelados, poderiam abalar os próprios alicerces da realidade. Ele é, para muitos poucos que o conhecem de verdade, o guardião da sanidade de Alderion.

Visão Geral da Organização

Protegendo Alderion de Tudo - Lema da Sociedade Extraordinária Morgrave

Sede: Subterrâneo da Universidade Morgrave - Daventry

Situação: a Sociedade Extraordinária Morgrave é uma sociedade secreta que opera

nos bastidores da renomada Universidade Morgrave. Oficialmente, a universidade

é conhecida por seus estudos acadêmicos e pesquisas arcanas, mas poucos sabem

que, sob suas salas de aula e bibliotecas, esconde-se uma rede de investigadores e

protetores dedicados a conter ameaças extraplanares e sobrenaturais.

Membros da Organização: Apenas os escolhidos pelo Arquimago Yaztromo

 

A origem do Círculo remonta aos anos finais da Última Guerra, quando professores e arcanistas da universidade começaram a identificar sinais de distúrbios mágicos incomuns em locais afetados pela devastação. Foi durante expedições acadêmicas à recém-formada Terra da Lamentação que os primeiros indícios foram colhidos: portais instáveis, murmúrios sem fonte, criaturas aberrantes cujos corpos pareciam constituídos de sonhos distorcidos e pesadelos antigos. Era evidente que algo havia sido rompido — talvez um véu entre os mundos — e se não fosse contido, poderia consumir tudo.

Diante dessa ameaça sutil e crescente, formou-se um pacto entre estudiosos, ex-militares e magos experientes. Esse pacto deu origem ao Círculo de Vigília Arcana. Desde então, o grupo atua nas sombras, silenciosamente monitorando, estudando e neutralizando qualquer indício de incursão extraplanar que possa comprometer a integridade de Alderion.

O propósito do Círculo é triplo em sua essência. O primeiro dever de seus membros é o estudo e a compreensão das manifestações extraplanares, pois só através do saber pode-se reconhecer os sinais de uma ameaça emergente. Assim, estudiosos da sociedade vasculham registros antigos, analisam artefatos proibidos e

buscam compreender os padrões ocultos que anunciam a chegada do que é estranho.

O segundo pilar de sua missão reside na intervenção direta, pois quando uma fenda

se abre ou quando cultos dedicados a entidades alienígenas começam a agir, o Círculo

deve intervir com precisão cirúrgica — rápida, discreta e letal se necessário.

 

O terceiro dever, mais silencioso, é o da guarda do conhecimento. Muitos dos horrores

que ameaçam Alderion não nascem espontaneamente, mas são despertados por aqueles

que mexem com forças além de sua compreensão. Para evitar tais tragédias, o Círculo protege tomos, relíquias e artefatos que poderiam, em mãos erradas, trazer o fim da razão.

A estrutura do Círculo é complexa, funcionando de forma compartimentalizada para proteger seus segredos mesmo de seus próprios membros. No topo da hierarquia está o Vigia Supremo, atualmente o Arquimago Yaztromo ir’Morgrave, cuja figura pública é a de um acadêmico aposentado, mas que na verdade comanda operações que se estendem por toda a extensão do continente.

 

Abaixo dele, encontra-se o Conselho dos Sussurros, um grupo seleto de estudiosos que planeja e supervisiona as investigações mais delicadas. Agentes de campo, conhecidos como Sentinelas da Vigília, atuam diretamente nas linhas de frente das ameaças. Há também os Guardiões das Relíquias, responsáveis por proteger os artefatos sob custódia da sociedade, e por fim os Iniciados, novos membros que ainda não provaram sua lealdade ou capacidade.

Cada operação do Círculo é cuidadosamente planejada. Os agentes recebem treinamento arcano e tático, além de equipamentos encantados criados especificamente para resistir às influências extraplanares. Poções de proteção mental, runas de vedação, armas feitas de byeshk e artefatos menores de contenção são comuns entre os membros mais ativos.

 

Mas existem também relíquias de imenso poder mantidas sob guardas severas nos cofres ocultos da Universidade Morgrave — itens como o Olho de Xoriat, a Máscara de Uthar-Shan, os Fragmentos do Véu Sombrio ou a Espada de Fios Gêmeos — artefatos tão perigosos que a simples presença em mãos erradas poderia desencadear eventos catastróficos.

As relações do Círculo com o mundo exterior são delicadas. Embora mantenham sua existência em segredo, eles frequentemente interagem, de forma indireta, com outras forças poderosas de Alderion. Em especial, as Casas Dracônicas, cujos membros estão ligados a poderes arcanos profundos, por vezes se veem cruzando caminhos com os interesses do Círculo — seja em disputas discretas por artefatos perdidos, seja em alianças veladas para conter uma ameaça comum. Há também uma vigilância constante sobre grupos religiosos e cultistas, principalmente aqueles que lidam com forças necromânticas, sobrenaturais ou aberrantes. 

Mas é na Terra da Lamentação que o Círculo tem concentrado seus maiores esforços. A devastação que caiu sobre aquele território rasgou as fronteiras entre os planos, tornando o local um terreno fértil para manifestações de horrores além da compreensão. Diversas expedições foram enviadas para estudar os fenômenos, selar brechas e recuperar artefatos antes que caíssem nas mãos de saqueadores ou cultistas. Foi ali, nos confins enevoados da Terra da Lamentação, que um dos Iniciados mais promissores desapareceu após relatar visões do plano de Xoriat — e até hoje, seus registros são estudados em busca de respostas.

Além do trabalho de campo, o Círculo desenvolveu uma vasta rede de apoio e inteligência. Textos raros, rituais de proteção, mapas antigos, contatos dentro das casas nobres e até mesmo santuários escondidos nas Montanhas Cinzentas fazem parte de seu aparato logístico. Seus membros operam com autonomia e discrição, mas sempre sob o juramento da Vigília: proteger Alderion, mesmo que ninguém saiba de sua existência, mesmo que jamais sejam reconhecidos.

Embora a maioria das pessoas jamais ouça falar do Círculo de Vigília Arcana, seu trabalho silencioso é o que impede que pesadelos tomem forma. São os guardiões do limiar entre mundos, eruditos e guerreiros que enfrentam o que não deveria existir — não por glória ou recompensa, mas porque alguém precisa manter os horrores afastados enquanto o resto do mundo dorme em paz.

E assim permanece a Vigília, eterna e incansável, nos bastidores de Alderion. Uma lâmina oculta, uma luz tênue que brilha contra as trevas entre os planos.

O Conselho dos Sussurros

No âmago silencioso do Círculo de Vigília Arcana reside um grupo seleto, oculto das luzes da fama e das páginas oficiais da história. Conhecido apenas pelos mais altos iniciados como o Conselho dos Sussurros, este colegiado é formado por cinco membros fixos — magos, pesquisadores e agentes veteranos, cada qual moldado por décadas de estudo, sacrifício e vigilância constante.

São eles os guardiões da doutrina e da direção estratégica do Círculo. Suas reuniões decidem o que pode ser visto e o que deve permanecer oculto. Avaliam missões de risco planar, sancionam — ou negam — o uso de artefatos proibidos, e determinam as políticas que regem as ações da organização em toda Alderion. Suas vozes ecoam discretamente nos corredores da Universidade Morgrave, nas cortes dos nobres, e até mesmo nas sombras de Daventry, embora raramente sejam reconhecidas como tal.

Alguns mantêm disfarces refinados: professores respeitáveis, conselheiros nobres, estudiosos excêntricos. Outros preferem o completo anonimato, operando nas brechas entre os planos e as fronteiras da realidade. O que os une é um propósito inabalável: proteger Alderion das ameaças que espreitam além do véu, mesmo que isso exija decisões que jamais possam ser compreendidas pelos olhos comuns.

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Brasão da Sociedade Extraordinária Morgrave

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Maeritha d’Thurashk - a voz dos ecos perdidos


 

 

Oficialmente, ela atua como consultora de expedições para a Universidade Morgrave, onde sua verdadeira identidade se perde entre mapas e mentiras bem desenhadas.

Olinar Vanderbilt - o arquiteto da trama sombria

 

 

 

Syvanna Nel'Kareth - a olhar de prata

Velkhar Morainne - o guardião das três chaves

Isarre Wynne - a tecedeira do vazio

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Meia-orc poderosa, Maeritha emergiu dos pântanos densos de Zarash’ak como uma das mais brilhantes especialistas em rastreamento planar e linguagem aberrante.

 

Sua força física impõe respeito, mas é sua mente — afiada e sinuosa como um labirinto de espelhos — que verdadeiramente impressiona. Portadora de uma Marca da Busca, raramente a exibe, pois seu afastamento da Casa Dracônica à qual pertenceu permanece envolto em mistério.

 

Enxerga conexões que escapam à maioria, e sua presença no Conselho é marcada por intuições quase proféticas.

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Tiefling veterano da Última Guerra, Olinar é o tipo que troca a espada pelo grimório com naturalidade. Abandonou o campo de batalha para se dedicar ao estudo das estruturas mágicas que unem os planos, e hoje seu domínio sobre selamentos, runas de contenção e geometrias rituais é incomparável.

 

Ja demonstrando idade avançada, e com fala pausada, ele é frequentemente subestimado por aqueles que apenas veem um excêntrico recluso nas torres de Drak'hul. No entanto, sob sua biblioteca particular — protegida por encantamentos indecifráveis — repousam segredos capazes de reescrever os fundamentos da realidade.

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Elfa de beleza etérea e modos contidos, Syvanna é uma presença silenciosa e cortante no Conselho. Seus olhos, que brilham com uma luz prateada sempre que detectam mentiras, lhe renderam tanto admiração quanto temor. Especialista em infiltração e leitura de mentes, Syvanna é uma teia viva de segredos, muitos dos quais ela mesma teceu.

 

Seu passado é obscuro, mas rumores persistem sobre uma linhagem ligada às cortes sombrias de Thelanis. Atualmente, ela opera como diplomata nas cortes de Latvéria, sob o disfarce de conselheira arcana — embora seja, na verdade, uma espiã habilidosa a serviço dos interesses do Círculo.

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Anão de estatura sólida e expressão granítica, Velkhar é o guardião do arsenal oculto do Círculo — artefatos proibidos, relíquias seladas e instrumentos que desafiam as leis da própria existência. Seu senso de dever é tão inflexível quanto os segredos que protege, e sua palavra pesa como ferro fundido ao decidir quando uma peça do arsenal deve ser usada… ou esquecida para sempre.

 

Poucos conhecem seu paradeiro real, mas acredita-se que ele habite os subterrâneos de Khaz Modan, oculto entre as fundações das Montanhas das Raízes de Ferro. Diz-se que sua barba, longa e trançada, esconde runas ancestrais de contenção.

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Humana à primeira vista, Isarre é, na verdade, uma kalashtar — uma alma dividida com um quori pacífico do plano dos sonhos. Seu intelecto é temido e respeitado em igual medida, e sua sensibilidade psíquica lhe permite sentir as perturbações vindas de planos distantes antes mesmo que se manifestem.

 

Comanda os protocolos de contenção e resposta emergencial do Círculo com precisão implacável. Professora de Teoria Planar na Universidade Morgrave, é conhecida por sua excentricidade encantadora, mas por trás do sorriso gentil repousa uma mente que já sacrificou muito — e sacrificará de novo, se necessário — para manter Alderion a salvo daquilo que mora além do véu.

Alderion RPG  - Desde 1999

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