

Dragonborns
Os dragonborns em Alderion são uma raça imponente, lembrando dragões em forma humanoide, porém sem asas ou cauda. Eles possuem estaturas elevadas e constituição robusta, frequentemente alcançando cerca de 2 metros de altura e pesando mais de 130 quilos. Suas mãos e pés são fortes, com poderosas garras, e cada mão apresentando três dedos e um polegar.
O sangue de um tipo específico de dragão corre intensamente através dos clãs de dragonborns. Aqueles descendentes de dragões metálicos—latão, bronze, cobre, ouro e prata—são os mais comumente encontrados entre as outras raças de Alderion, pois o temperamento de sua ancestralidade reflete neles.
Eles não são tão inclinados ao mal quanto seus irmãos cromáticos e geralmente são aceitos e tratados de forma justa na maioria das áreas civilizadas.

Características Raciais Básicas

Altura média
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Mínima: 180 cm
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Máxima: 220 cm
Idiomas
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Comum
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Dracônico
Expectativa de Vida
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Maioridade: 70 anos
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Longevidade: Até cerca de 250 anos
Mais comuns em
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Aquilônia
Dragonborns
Na Aquilônia, os dragonborns desempenham um papel estratégico na contenção
das forças que ameaçam desequilibrar a terra. Enviados pelos dragões de
Argonessen para vigiar o selo que mantinha a entidade demoníaca Masvirik
adormecida, eles têm a missão de prevenir que a corrupção se alastre.
Formados sob um rigoroso código de honra, os draconatos são treinados desde
a juventude nas artes da guerra e da diplomacia, sabendo que sua conduta não
pode vacilar mesmo diante de desafios extremos. Apesar de sua tradição militar
e de honra, a história recente em Aquilônia dividiu a comunidade draconata em
facções com visões distintas.
Enquanto parte dos seus clãs se mantém fiel ao Pacto Dracônico – colaborando com humanos e outras raças reptilianas para garantir a estabilidade do reino – outros, como os temidos Garra Escarlate, sucumbiram à influência corruptora do dragão negro Rhashaak. Essa divisão interna reflete não só a luta contra as trevas de Masvirik, mas também as tensões entre os ideais de honra e o impulso pelo poder a qualquer custo.
Os dragonborns da Aquilônia prezam por tradições que misturam a força bruta com a responsabilidade coletiva. Em suas reuniões e rituais – como o icônico “Szar-tar”, que literalmente se traduz como carne rasgada, mas significa algo próximo a carne compartilhada, um ato de oferecer comida, água e abrigo a forasteiros que se perdem nas perigosas selvas da Aquilônia – reafirmam a crença de que nenhum infortúnio deve tocar um convidado enquanto o pacto de hospitalidade estiver em vigor. Essa prática, herança dos antigos juramentos dracônicos, reforça a imagem de uma raça que, mesmo dividida internamente, ainda luta para preservar a ordem e a paz no reino.
Os dragonborns de Alderion falam uma forma distinta de comum, favorecendo sons longos de "s" e "t" agudos. Eles também são os únicos falantes nativos de "cymru norn", que muitos se referem como a língua dracônica da magia, esquecendo que também é a língua de um povo.
Na complexa teia de alianças e conflitos que marca Aquilônia, os dragonborns se destacam tanto pela força quanto pela visão estratégica. Como guardiões do selo e herdeiros de um legado de honra, eles trabalham lado a lado com os humanos – representados pelo Rei Thraxus ir’Kesslan – e com as tribos reptilianas não corrompidas para enfrentar a ameaça persistente de Masvirik e a influência maléfica de Rhashaak. Essa união, consolidada pelo Pacto Dracônico, é vital para manter o equilíbrio em um território onde tradição e progresso se misturam em meio a batalhas constantes.
Os dragonborns dividem-se em clãs que refletem diferentes aspectos dessa missão. Os “Asas de Platina”, por exemplo, tornaram-se líderes naturais dentro da Confraria Sangue de Dragão, defendendo a ordem e a dignidade de Aquilônia com bravura e sacrifício. Já os “Sultões do Deserto” enfatizam a diplomacia e o comércio, buscando expandir os laços com os povos vizinhos e restaurar a prosperidade através do diálogo e da cooperação. Essa diversidade interna faz com que, mesmo diante de divergências, os dragonborns continuem sendo uma força essencial para a segurança e o futuro do reino.
