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Golias

Os primeiros golias viveram nos picos mais altos das montanhas — muito acima da linha das árvores, onde o ar é rarefeito e ventos gélidos uivam incessantemente.

 

Distantes parentes dos gigantes e imbuídos da essência sobrenatural de sua terra natal montanhosa, os goliaths possuem entre 2,10 e 2,40 metros de altura, com tons de pele variados que lembram diferentes tipos de pedra.

Naturalmente competitivos, os golias mantêm registro de suas conquistas e encaram tudo como um desafio. É raro que um aventureiro golias se aposente ou viva até a velhice, pois muitos perecem tentando superar seus feitos anteriores.

 

Aqueles que sofrem ferimentos permanentes ou sentem o peso da idade frequentemente buscam a morte em combate, preferindo um fim honrado a uma existência onde não possam mais se destacar.

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Características Raciais Básicas

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Altura média

  • Mínima: 210 cm 

  • Máxima: 245 cm
     

Idiomas

  • Comum

  • Gigante
     

Expectativa de Vida

  • Maioridade: 18 anos

  • Longevidade: 100 anos

Mais comuns em

  • Jötunheimr

Golias de Jötunheimr

Na aurora dos tempos, quando o continente de Xen’drik ardia sob a fúria da

guerra contra os quori, havia entre os gigantes um nome que ressoava como

trovão nas montanhas: Ymir, o titã arcano. Ao seu lado marchava Atali, sua

filha, herdeira de seu poder e coragem. Juntos, pai e filha foram pilares da

resistência dos gigantes, até que o desespero os levou a desafiar os próprios

limites da magia.

Em um ritual proibido, tentaram invocar uma força ancestral para repelir os

invasores. Mas a energia despertada era vasta demais, incontrolável — e em sua

erupção, devastou Xen’drik e dilacerou o corpo de Atali.

 

Com as últimas forças, Ymir carregou o que restava de sua filha para um canto esquecido do mundo, longe da ruína: as terras gélidas do extremo norte de Alderion, conhecidas hoje como Nordheim.

Ali, onde o frio corta como lâmina e os ventos uivam memórias antigas, Ymir e Atali caminharam entre as montanhas. Seus passos moldaram os vales, e sua respiração tornou-se neve. Antes de perecer, Atali rogou ao pai que não deixasse seu sacrifício ser em vão. Com um sopro final de vida e magia, Ymir moldou das rochas, do gelo e do sangue de Atali os primeiros Golias — gigantes não apenas em corpo, mas em espírito, nascidos da essência de Atali e da vontade inquebrantável de Ymir.

Por eras, Ymir guiou seus novos filhos pelas montanhas, ensinando-os a caçar, a resistir, a prosperar na adversidade. Quando enfim chegou sua hora, Ymir não tombou — ele ascendeu. Seu corpo explodiu em mil fragmentos que se alçaram aos céus e tornaram-se estrelas. Desde então, os Golias olham para o firmamento em busca de seu pai, pois as constelações são os olhos de Ymir, sempre a vigiar seus descendentes.

A ausência do deus, no entanto, trouxe divisão. Tribos Golias entraram em conflito pelos últimos fragmentos de poder deixados por Ymir e Atali. Mas, entre o caos, surgiu Gorvian, um líder visionário que soube ler nas estrelas a vontade de seus ancestrais. Guiado por um astro cadente, Gorvian reuniu as tribos dispersas e levou seu povo para além da selvageria. Onde a estrela tocou o chão, ali fundou-se uma nova era — e uma nova sociedade, onde a força se aliava à sabedoria, e onde a herança dos deuses era respeitada acima da brutalidade. Os fragmentos da estrela foram divididos entre os anciões das tribos Golias, cada um abrigando um traço da sabedoria de Ymir ou da compaixão de Atali. Mas a paz dos filhos da rocha jamais duraria para sempre.

Das neves eternas de um continente esquecido, surgiram os Trullans — orcs albinos, cruéis e impiedosos, que viam nos Golias um obstáculo a ser esmagado. Para os Golias, os Trullans eram profanadores, malditos invasores que contaminavam as terras sagradas de Nordheim. Desde então, o conflito entre esses povos molda o destino das montanhas geladas, e cada batalha é travada como se fosse a última.

Mesmo em meio a esse conflito, os tempos mudaram. Exploradores vindos de terras distantes começaram a pisar nos confins de Nordheim, guiados por lendas de ruínas esquecidas e artefatos de poder inimaginável. A princípio, os Golias viam tais forasteiros com desconfiança e hostilidade. Mas, com o tempo, surgiu uma curiosidade mútua. Histórias foram trocadas em volta de fogueiras, tecnologias partilhadas sob a luz das estrelas de Ymir. Assim, uma nova ponte se formou entre o mundo gelado dos Golias e os reinos do sul — uma ponte de respeito e aprendizado.

Hoje, os Golias de Nordheim são herdeiros de uma linhagem divina, guardiões de lendas antigas e guerreiros moldados pela neve. Em seus corpos tatuados vivem as memórias de Atali. Em suas armas brilha o fogo das estrelas de Ymir. E em seus corações, bate o ritmo de uma raça que jamais se curvará ao destino, pois eles são os filhos da rocha, do gelo e da divindade ancestral.

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