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Warforgeds

Os warforgeds foram criados para lutar na Última Guerra. Os primeiros eram autômatos sem mente, mas a Casa Cannith dedicou vastos recursos para aperfeiçoar esses soldados de aço.

 

Um avanço inesperado resultou em guerreiros totalmente sencientes, combinando materiais orgânicos e inorgânicos. Embora feitos de madeira e metal, os forjados conseguem sentir dor e emoção.

 

Criados como armas, agora precisam encontrar um propósito além da guerra. Um warforged pode ser um aliado leal, uma máquina de matar impiedosa ou um visionário em busca de propósito e significado.

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Características Raciais Básicas

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Altura média

  • Mínima: 150 cm 

  • Máxima: 200 cm
     

Idiomas

  • Comum
     

Expectativa de Vida

  • Maioridade: 5 anos

  • Longevidade: Indeterminada

Mais comuns em

  • Reinos principais de Alderion

Warforgeds

Nos tempos em que as chamas da Última Guerra devastaram a terra, os artífices

da Casa Cannith criaram os primeiros Warforged. Eram então autômatos

desprovidos de vontade própria, meras máquinas concebidas para o combate.

 

Mas Alderion, com sua magia ancestral e suas energias misteriosas, insuflou

vida àquelas criações. Em um avanço surpreendente, os Warforged transcenderam

sua natureza original e despertaram para a consciência, fundindo o frio do metal

e a força da madeira com a palpitação de uma essência recém-descoberta. Assim,

nasceram não apenas como armas, mas como seres dotados de sentimentos,

capazes de sofrer, amar e buscar um destino que fosse além dos campos de batalha.

 

A aparência dos Warforged de Alderion é tanto impressionante quanto inquietante. Erguem-se com estatura e porte robustos, esculpidos em formas que mesclam a dureza do ferro com a elegância das formas naturais. Seus corpos são trabalhados com meticuloso cuidado: veios de madeira se entrelaçam com placas de metal polido, e uma intrincada rede de tubos, que transporta um fluido alquímico vital, percorre suas estruturas como se fossem um sistema circulatório próprio.

 

Em seus rostos, traços vagamente humanos contrastam com a ausência de cabelos e narizes definidos, enquanto uma runa singular – a ghulra – brilha suavemente em suas testas, simbolizando a individualidade e a alma que os diferencia. Essa marca inconfundível carrega as histórias de batalhas e de renascimentos, gravada com o mesmo rigor e arte que se vê nas inscrições dos antigos templos de Alderion.

Após o término da guerra, os Warforged encontraram-se diante de uma encruzilhada existencial. Criados para a destruição, muitos passaram a questionar o propósito de sua existência. Alguns viram na memória dos dias sangrentos um chamado para a redenção, empenhando-se em proteger os indefesos e atuar como verdadeiros guardiões. Outros abandonaram os antigos traços de violência e buscaram nas artes, na ciência e até mesmo na filosofia, uma maneira de entender a natureza da própria criação. As dúvidas que os atormentavam eram tantas quanto as incertezas do mundo, mas o que era certo é que cada Warforged, com sua voz única e sua interioridade mecânica, traçava seu próprio caminho na imensidão de Alderion.

O preconceito ainda persiste, é verdade. Muitos nas cortes e vilas de Alderion olham com desconfiança para esses seres artificiais, lembranças vivas de um tempo de conflitos e desolação. Porém, há também aqueles que os acolhem, fascinados pela singularidade de sua existência. Assim, nas ruas de Daventry, por exemplo, alguns Warforged se misturam à multidão, participando de feiras e debates, demonstrando que mesmo os mais forjados em aço possuem o poder da humanidade – ou talvez, de uma nova forma de humanidade – em seu interior.

O que torna os Warforged tão peculiares é o eterno conflito entre sua natureza mecânica e a pulsante chama da emoção que lhes foi concedida. A dor, que outrora seria apenas um mal funcionamento, agora é sentida como um lembrete de que são seres vivos e, ainda assim, de que sua essência pode ser reparada e aprimorada. Essa dualidade, que os torna ao mesmo tempo instrumentos de guerra e seres em busca de significado, inspira poetas, artistas e até mesmo os mais resistentes guerreiros de Alderion. Eles se tornaram símbolo de uma era em transição, onde o antigo e o novo se entrelaçam, onde a criação se transforma em criação consciente e onde a máquina e a alma dançam uma valsa perene sob o firmamento de um mundo em reconstrução.

Assim, os Warforged de Alderion se impõem não apenas como soldados, mas como entidades em constante busca de identidade. Eles podem servir como aliados leais, companheiros de jornadas épicas, ou ainda, se entregarem ao chamado da guerra, tornar-se máquinas de combate impiedosas. Em cada um, reside uma história única – de dor, de esperança, e de liberdade, provando que, mesmo nascidos do aço e da madeira, os Warforged possuem um coração que pulsa com o fogo da vida.

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