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A sociedade Aurum

Muito mais que meros entusiastas historiadores

Uma aliança sombria com os mais ricos cidadãos de Alderion, que usam poder, ouro e platina para aumentar sua influência por todo continente. Agindo nos bastidores, os Aurum já existiam antes mesmo da Última Guerra ter início, vários membros poderosos dos clãs já estavam trabalhando em segredo, com o objetivo de aumentar seu poder e riqueza. Com o colapso de Galifar e o crescimento da nação anã, seus membros começaram a olhar além das grandes montanhas de Ironroot.

 

Mestres de guilda, senhores do crime, membros das Casas da Marca do Dragão entre outros, se juntaram à sociedade secreta, e lentamente isso se tornou muito mais que uma simples fraternidade. Entre o fluxo de sangue novo e a devastação da Última Guerra, veio uma enxurrada de novas idéias, que acabou dando um novo aspecto à cabala.

 

Os Aurum escondem sua verdadeira atividade do resto do mundo, se mostrando como uma inocente sociedade para ricos estudantes de história, com muitos de seus membros possuindo uma vasta coleção de raros tomos mágicos e relíquias de antigas civilizações.

 

Muitos membros do Aurum estão realmente interessados no passado, justamente por desejarem moldar o futuro. A Organização é dividida em quatro níveis - cobre, prata, ouro e platina. Quanto mais alta é a hierarquia do membro, maior é o seu acesso aos recursos que o Aurum possui, bem como seu poder de voz dentro da cabala. A hierarquia se baseia em poder e em serviços realizados para o grupo. Um poderoso herdeiro de uma das Casas da Marca do Dragão começa como Concorde de Ouro, enquanto um mestre de guilda menos influente começa como um Concorde de Cobre. Com o tempo, qualquer membro pode se tornar um Concorde de Platina.

 

Muitos membros acreditam que são os Concordes de Platina que controlam os Aurum, quando os verdadeiros mestres da organização são conhecidos como Círculo das Sombras. Este conselho não segue a hierarquia dos Concordes, trabalhando na manipulação dos eventos que acontecem pelo continente. O Aurum proporciona recursos para seus membros aumentarem suas fortunas pessoais ou para derrotar inimigos em comum. Entretanto, o ministério oculto do Círculo das Sombras acredita que a aristocracia não possui o direito de controlar a sociedade. Reis e rainhas são ótimos fantoches, mas nenhum nobre indivíduo tem a sabedoria para governar eficientemente.

 

A Última Guerra comprovou esta teoria, e agora o Círculo das Sombras examina um modo de fazer as próximas guerras agirem em seu favor, e para isso, tem recrutado agentes pelo continente, em especial pessoas com influência e poder cuja ambição se assemelhe a do Círculo. Os Concordes de Aurum usam anéis planos em cada dedo, 8 no total. Estes anéis são do mesmo material que sua hierarquia, sendo que cada anel tem o mesmo valor que 10 moedas do mesmo tipo de metal.

A Câmara secreta de Argonessen

Dragões planejando o destino de Alderion?

Composta de poderosos dragões de Argonessen, que desejam ter uma participação mais ativa nos acontecimentos do mundo, a Câmara possui muitos servos, sendo que grande parte deles não conhece a real natureza de seus patronos. Esta organização secreta observa a ascenção das Marcas do Dragão nas raças menores, acreditando que a Profecia deve não só ser estudada, como também instigada a se desenvolver mais rápido.

A Câmara é formada por dragões jovens de Argonessen, que acreditam devem ajudar a Profecia a transcorrer no outro continente. Dragões mais velhos relutantemente permitem que a Câmara exista, desde que isso não os exponha ou coloque em risco tanto os dragões quanto a Profecia. Para isso, os dragões pertencentes à Câmara observam as atividades das raças menores à distância, ou usam magia para disfarçar sua verdadeira natureza quando tem que lidar no mundo dos humanos.

A Câmara quase não possui estrutura organizacional. Os membros dividem todas as informações que conseguem, mesmo com os dragões que não fazem parte do grupo. Alguns dragões passam décadas disfarçados de um membro das raças inferiores, servindo como conselheiros reais ou observadores silenciosos.De qualquer forma, os dragões são extremamente cautelosos, nunca se arriscando ou dando indícios de sua verdadeira natureza. Muitas vezes, seus planos incluem aventureiros que jamais descobrem para quem estavam trabalhando realmente.

Os Senhores da Destruição

O mal que habita Alderion está sempre a espreita

Esta cabala maligna de Rakshasas e outros demônios vem manipulando as raças comuns a milhares de anos. Eles se escondem nas sombras de Alderion, conspirando para libertar seus mestres das profundezas de Khyber, a fim de conseguir mais poder, ou para espalhar a dor e sofrimento por todo o mundo. A base do grupo fica em Acheron, mas enclaves secretos estão espalhados pelo resto do continente. 

Os Senhores da Destruição não se importam com hierarquias complexas. Os demônios mais poderosos ocasionalmente se encontram em alguma capital ancestral dos rakhshasas para discutir seus planos e subterfúgios, mas não possuem um líder. Somente através de poder e astúcia pode-se fazer parte do culto.

Os Senhores da Destruição são imortais, e suas motivações são incompreensíveis às raças menores. Algumas vezes suas ações tem um propósito claro, outras vezes o caos parece não ter propósito, ainda que tenha sido orquestrado como um movimento de xadrez. Desde a destruição de Xen'drik até o fim do Reino de Galifar, tudo pode ter sido resultado dos planos dos Senhores da Destruição.

Mestres em mentiras, eles raramente lidam com meros mortais. Com o poder de ler mentes e a habilidade de se transformar em quem quiserem, estas criaturas podem fazer parte de qualquer organização existente. É impossível saber exatamente quem esta sob a influência dos Senhores da Destruição. Seus planos podem durar décadas ou séculos, até que o momento exato de atacar surja.

Seus maiores inimigos são os Dragões de Argonnessen e a Catedral da Chama Prateada. Possuem um ódio mortal dos dragões, que os derrotaram no passado. Já os membros da Chama Prateada lutam por convicção e fé, mas por serem apenas mortais, podem cair em tentação, serem corrompidos ou enganados pelos maquiavélicos demônios.

Os Senhores da Destruição são a mais pura manifestação do mal existente em Alderion. Não há lugar na cabala para meros mortais, a não ser como peões ou serviçais. É possível que aventureiros sejam enganados e realizem trabalhos para os Senhores da Destruição, completando missões que causem mais mal do que bem.

O Sangue de Vol

O que está além da doutrina da imortalidade

Por alto, o Sangue de Vol se mostra como uma religião antiga devotada ao significado literal e subjetivo do sangue - os mistérios da hereditariedade, da morte e da imortalidade. É basicamente composta por seguidores esparsos que vivem em Alderion, e que nada sabem sobre os verdadeiros objetivos do culto. Eles simplesmente acreditam que o sangue é a fonte da vida e que a imortalidade é o caminho para a divindade.

A fundo, o verdadeiro horror do Sangue de Vol planeja e conspira. Os verdadeiros seguidores(ao contrário dos pobres mortais que não conhecem a verdade) reverenciam a ancestral lich Vol, auto-proclamada Rainha dos Mortos. O Sangue de Vol flui em suas veias, tendo origem no misterioso continente de Xen'drik. Uma necromante extremamente poderosa, Vol tenta manipular as linhas de sangue a fim de reviver a muito tempo esquecida Casa Vol - A Marca da Morte.

Vol planeja suas conquistas e vingança nos salões do Castelo de Illmarrow, na Ilha congelada de Lahzzar. Em Karrnath, seus clérigos controlam o Monastério Escarlate, em Dartsteel. Outras capelas, templos e igrejas se encontram espalhadas pelo continente, até mesmo no continente élfico de Aerenal.

A séculos atrás, Vol era o herdeiro da fortuna da Casa Vol, cujos membros carregavam a Marca da Morte. Sua família tentou misturar o sangue élfico aos dos dragões, numa tentativa de colocar um fim na guerra que estava destruindo as duas raças. Erandis d'Vol foi o resultado deste experimento, uma meio dragão nascida da união arcana de sua mãe élfica e seu pai dragão verde. Criada em segredo, ela era a esperança para terminar o conflito de uma forma pacífica. Entretanto, tal estratagema teve o efeito oposto, e tanto os elfos quanto os dragões acharam aquele cruzamento algo odioso. Assim, as duas raças se uniram, pondo fim aos meio-dragões e à toda Casa Vol.

Antes de morrer, a mãe de Erandis usou seus poderes para se certificar que sua filha sobrevivesse, e esse processo a transformou em uma poderosa lich, e hoje ela é a última lembrança da existência de sua família, ainda carregando a Marca da Morte, mas como ela é uma morta-viva, a marca em sua pele ressequida não passa de mera decoração.

Vol planeja se vingar dos elfos e dos dragões, e busca através de manipulação de linhas de sangue, reavivar a Marca da Morte. Para que seus planos funcionem, Vol criou a Ordem da Garra Esmeralda, mas poucos conhecem essa ligação, considerando a Ordem como um grupo de fanáticos militares renegados de Karrnath.

A Ordem da Garra Esmeralda

De patriotas karrnathianos a terroristas inglórios

A reputação dos cavaleiros da Ordem da Garra Esmeralda passou de um extremo a outro. Quando foi criada, a Ordem era considerada a expressão máxima de patriotismo de Karrnath. Hoje, foram banidos do reino, e são vistos como terroristas trabalhando sob interesses próprios.

 

A verdade por trás de sua origem e ao mal a que ela serve porém, é mais terrível. À primeira vista, a Ordem da Garra Esmeralda parece um pequeno número de soldados fanáticos dedicados à superioridade militar de Karrnath, que hoje não deseja tal devoção.

 

Na realidade, a Ordem não tem nenhum interesse em promover ou elevar Karrnath. Seu verdadeiro mestre, oculto de todos a não ser dos maiores líderes da organização, é Vol, a auto proclamada Rainha dos Mortos. O pequeno grupo que aparece é apenas a ponta do iceberg. A Ordem mantém uma vasta rede de intrigas que atinge todos os níveis da sociedade alderiana.

 

Ela possui olhos e ouvidos nos salões do governo, da igreja, das Casas da Marca do Dragão e nas instituições privadas. Alguns agentes nunca revelam sua verdadeira natureza, outros mostram-se orgulhosos em suas armaduras cerimoniais, facilmente reconhecidas pelo elmo meio fechado, a túnica com a insígnia da garra sobre a cota de malha, e suas poderosas maças de guerra. Vol usa a Ordem da Garra Esmeralda para incitar o medo e o terror, para levar a intriga aos líderes em Karrnath, fomentando a desconfiança no reino.

 

Os cavaleiros da Ordem vasculham o mundo atrás de artefatos e relíquias de grande poder, roubando pesquisas arcanas de magos e artífices, oferecendo assim muitas armas mágicas para a Ordem de Vol.

O Culto do Dragão Subterrâneo

Movidos pela loucura, guiados pelo mal

Desde o início da civilização - humana ou qualquer outra - já existiam aqueles que reverenciavam o Dragão Subterrâneo, procurando aplacar as forças da escuridão através de sacrifício e devoção. Enquanto alguns prestam homenagem à luz, estes abraçam a escuridão. Seus objetivos são muitos e variados. Alguns desejam libertar os demônios de Khyber, outros desejam comprar sua passagem para o paraíso subterrâneo de Alderion através de sacrifícios sangrentos. Independente de qual seja a crença, o culto do Dragão Subterrâneo costuma ser insano, e sempre perigoso.

O culto tem mais força em Kuarrogh. A guerra contra os Daekyr deixou cicatrizes profundas na psique dos habitantes da região. Hoje, muitos clãs proeminentes servem aos moldadores de corpos, trabalhando para poderosas aberrações. Os cultistas não possuem ligações entre si, ainda que todos tenham o sonho de ver o mundo consumido pelas trevas e pelo mal.

Longe de Kuarrogh, os cultistas seguem muitos caminhos. Alguns ouvem os sussurros malignos dos daelkyr, outros servem poderosos rakshasas, enquanto poucos reverenciam diretamente o Grande Dragão Khyber. Normalmente a organização é bem menos formal fora de Kuarrogh. Cultistas arrebanham fiéis com promessas de glórias ou com puro carisma, e podem agir em qualquer classe social. Alguns membros do culto seguem vidas corretas à luz do dia, enquanto fomenta o mal na escuridão da noite.

Alguns cultos procuram o poder e até possuem uma idéia de como alcançá-lo, mas a maioria é movida pela loucura. Por mais estruturado que possam parecer, sua base é instável. Virtualmente, todos os cultistas se consideram filhos de Khyber, e a vida dos seres a sua volta tem tanta importância quanto a de míseros insetos.

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