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Soberano: Rei Victor ir'Wynarn


Rei Victor ir'Wynarn governa Argos, e sua extensa e leal família administra as necessidades do povo. Conhecido por sua obsessão em juntar magia com tecnologia, acabou vítima de uma explosão mística que acabou por deformar seu rosto.

 

Desde então, Victor usa uma máscara de ferro sempre que é visto em público, por afirmar que as marcas em seu rosto não devem ser vistas por ninguém. Sua armadura é constantemente aprimorada pelos estudiosos do Congresso Arcano, e possui uma gama enorme de magias ofensivas e defensivas.

 

De dentro de sua fortaleza, o Rei procura diminuir as tensões entre as nações, enquanto se recupera das perdas que sofrera durante a Última Guerra. Argos tem buscado o avanço nas artes místicas, aplicadas às necessidades comuns, tornando assim seu povo muito mais apto a se adaptar e se desenvolver que seus vizinhos.

Argos é um reino de terra e céu. Com suas grandes plantações e largos vinhedos, é um reino que atrai muitos mercadores, ainda que grande parte da população viva em áreas rurais, que costumam ser terras que pertencem às mesmas famílias a gerações. Enquanto muitas nações usam seus poderosos magos para defender a nação, em Argos até o mais simples camponês é capaz de se defender sozinho. Eles são rápidos em se organizar, acreditam no que podem e no que sabem fazer. Sem magia, um argoniano normal trabalha duro e o quanto for necessário para se superar. Com magia, ele é ainda melhor.Ainda que tenham seu exército, a população se une imediatamente quando se trata dedefender sua terra e seu rei, dando suas vidas se preciso for.

 

Quando os magos guerreiros de Forte Vigil, da Academia Zíngara e outras escolas distantes emergem de seus estudos, sua força é incomparável. Nos dias de hoje, feiticeiros, magos, artífices e profissionais arcanos estão em alta estima.

A influência da magia acaba aumentando o interesse pelo desenvolvimento intelectual. Desde o camponês mais humilde até o nobre mais rico, todos têm uma opinião formada a respeito de magia, e adoram debater a respeito. Até o simples cidadão possui uma enciclopédia sobre conhecimento local, ou algo relativo à natureza. Mesmo o trabalho braçal sendo recompensador, o argoniano acredita que com inteligência é possível superar qualquer problema. Na verdade, o respeito que se tem pelo uso da inteligência e esperteza é um dos principais motivos pelos quais muitos magos acabam indo para Argos estudar.

Argos, a terra de magos e castelos voadores, universidades de marfim, belíssimos vinhedos e campos dourados de grãos, ainda luta para recuperar as glórias do passado. A nação não é mais como era, perdendo grande parte de seu território e população para Wolfsburg, enquanto negociava terreno com Mror Holds. Ainda assim, é uma nação orgulhosa, com um povo orgulhoso, liderado por um rei ambicioso. 

Argos depois da guerra: 

Argos passou a maior parte da guerra lutando contra Karrnath e Lotharion, e essas nações ainda são rivais hoje. O Tratado de Thronehold impôs os limites entre os reinos, e Karrnath é vigiada de perto por Argos, com sua frota marítima patrulhando suas bordas constantemente. Argos se ressente da perda de Nathyr para Lotharion através do Tratado de Thronehold. Muitos dizem que Nathyr é terra argoniana por direito e acreditam que o rei Victor aceitou muito rápido o Tratado. Outros dizem que foi por que o exército cruzado lothariano do noroeste estava acampado na região, e simplesmente tomaram controle deste quando o tratado foi assinado. É bem possível que Argos volte a reclamar a posse das terras, seja através de diplomacia ou pelo uso das armas.

A perda de território ao norte continua a assombrar Argos e seus líderes. Há 62 anos, a nação perdeu 2/3 de seu território e metade de seu povo para as Wolfsburg, quando esta se autoproclamou independente. Tentativas esporádicas de recuperar terreno sempre terminavam em banho de sangue sem vitória. 

Apesar da perda de território, Argos possui a força necessária para seguir suas ambições. Seu exército e marinha estão lentamente se fortalecendo com novos recrutas, sob a promessa de reaver Nathyr. O Congresso Arcano provém a nação com acesso a magia arcana, e normalmente excede o que é oferecido pelas Casas da Marca do Dragão em Alderion. Mais que qualquer outra nação, Argos integra magia arcana em suas fileiras de batalhas, desde feiticeiros armados com mísseis mágicos, até criaturas conjuradas por poderosos magos. Isso faz com que qualquer inimigo pense duas vezes antes de atacar Argos.

 

O povo argoniano

Muitos forasteiros consideram os argonianos como ferrenhos competidores, quase arrogantes em sua vontade de demonstrar suas habilidades verbais, marciais e intelectuais. Arrogância é dificilmente uma característica única entre as 5 nações. Entretanto, os mais espertos dizem que os argonianos aprendem desde cedo a defender seu ponto de vista. Aqueles que nascem em famílias com muitos irmãos e irmãs aprendem logo o que é competição.

 

Isso não significa necessariamente que um argoniano reage a uma discussão sendo teimoso, na verdade, é exatamente o contrário. Um Argoniano sabe que se ele não for capaz de resolver algo com um teste rápido de inteligência ou um simples duelo de “primeiro sangue”, seus vizinhos ficarão incomodados por um longo tempo. E esse mal estar pode facilmente se transformar em algo maior e mais perigoso. Um argoniano prefere seguir alguém que tenha um bom plano, ou seja, mais diplomático, do que o guerreiro mais forte do grupo. Quando coagidos, esperam pacientemente pelo momento em que sobrepujarão seu oponente através da inteligência.

Argonianos caminham pela tênue linha que divide o pragmatismo do idealismo. Mesmo o cidadão mais simples se dispõe a lutar pelo que é certo. Quando um herói se impõe pela causa certa, todo o vilarejo se coloca do seu lado, ou se coloca contra ele caso for o contrário. Mesmo sabendo que existem guerreiros experientes em seu exército, e magos poderosos em seu reino, caso ninguém esteja por perto para ajudá-los, eles lidarão com o problema da melhor maneira possível.

Larwyn Clearwater, um comerciante Argoniano, diz o seguinte:


Argos: “Nós até podemos brigar entre nós às vezes, mas eu sigo satisfeito outro Argoniano antes de me render a um invasor. Eu nasci aqui, e vou morrer aqui se for preciso para defender minha terra”.

 

Britúnia: “Caerleon é apenas uma parte pequena da nação, não importa no que os britões digam. Aqueles arrogantes pensam que eles são o centro do mundo, mas continuam mandando seus mercadores para comprar do nosso vinho e da nossa comida. Eu conversei com alguns que acham que a Britúnia ganharia a guerra se eles continuassem lutando. Mas eu não acredito nisso de jeito nenhum. Desde que eu me conheço por gente, Argos nunca se entregaria. O rei Victor talvez, mas não eu e nem os meus vizinhos”.

Cyre: “Sinistro não? Eu ouvi que alguns Cyranos que sobreviveram estão na Britúnia agora. Eu não sei se foi culpa deles ou de outra pessoa, e pra falar a verdade, eu pouco me importo. Nós sobrevivemos, eles não”.

Karrnath: “Uma nação que não deixa seus mortos descansarem em paz não é digna de respeito. Claro que eles lutam bem, sabem fazer um queijo muito bom e entendem de cerveja, mas eles usam esqueletos e zumbis para lutar suas batalhas! É uma terra sombria e estranha com certeza, e uma terra assim só pode dar origem a gente sombria e estranha mesmo.

Lotharion: “Eu prefiro minha religião do meu lado, não controlando a nação. O povo de Lotharion é fanático, e eles roubaram terras que pertencem por direito ao povo de Argos. E eu digo que já é hora de pegá-las de volta”.

Expressões usadas no reino

 

“Conversa não faz os barris rolarem” – Basicamente: “ Cala a boca e volta pro trabalho.”

 

”Mãos sujas coçando barbas brancas” – Mesmo velho, você deve se manter fiel aos seus ideais de juventude. Ou simplesmente “às vezes você tem que se comprometer com algo”

 

“Ter duas cordas para seu arco” – Expressão usada para se ter cautela, estar preparado.

 

“Sem vinho não tem conversa” – Além do significado óbvio, a frase é dita como um pedido por hospitalidade.

 

“Brilhante seja!” – Expressão de surpresa.

 

“Argos desafia! Argos desafia!” Grito de guerra e provocação muito usado pelos soldados argonianos durante a Última Guerra.

Estilo argoniano

 

O que difere o estilo argoniano de seus vizinhos? Basicamente as outras nações se inspiraram no estilo Galifariano para dar origem aos seus gostos, entretanto, Argos projeta-se com um estilo próprio, bem diferente do normalmente visto pelos reinos. As cores predominantes no vestuário argoniano são escuras, e o verde Argos sempre em evidência.

 

O gosto por elegância e sofisticação se estende à moda usada em cidades como Zíngara e Zamoura, onde roupas de glimmersilk são combinadas com mantos decorados e casacos de couro que demonstrem poder e riqueza. Os que não podem se dar ao luxo de peças mais caras, procuram alternativas mais acessíveis, porém com a mesma elegância e estilo. O uso de luvas de festa para mulheres se tornou algo imprescindível no dia a dia. 

 

O argoniano gosta de variar entre o ousado e o luxuoso, sempre com muita sofisticação. Suas roupas sempre sob medida, são criadas por alfaiates que utilizam de magia para criar peças que são obras de arte. É o modo que os cidadãos encontram de se destacar na multidão, lembrando que a superioridade de Argos esta em todas as coisas.

Os cidadãos mais simples, os trabalhadores e artesãos, também usam roupas bem alinhadas, com coletes bem cortados e camisa, calças resistentes de algodão e botas de couro batido. Ainda assim, a maioria da população possui ao menos uma roupa para eventos especiais e festas de feriados.

A arte

 

O povo de Argos tende a empregar pintura e versos rítmicos quando se trata de expressão artística. Arte fina, em forma de pintura a óleo e aquarela, em belas e realísticas imagens de paisagens e pessoas. O uso de tinturas especiais as faz ser, como diria um estudioso da Universidade de Wynarn “a expressão da vida em sua essência, observada através de um labirinto mágico.” Comparado com sua arte, seus versos rítmicos parecem rudes e sem sofisticação.

A culinária argoniana costuma ser uma grande mistura de sabores e ingredientes. A comida costuma ser servida em pequenas porções dispostas elegantemente. Os temperos tendem a ser a parte mais importante de qualquer receita, e a comida é considerada rica e perfeita para ocasiões especiais. 

Coelho assado com noz auduriana, abóbora dourada recheada de cogumelos e arroz, e salmão-dragão na manteiga com vinagre balsâmico vermelho são as especialidades mais servidas nas estalagens da Casa Ghallanda dentro das 5 nações. 

A região é considerada a melhor produtora de vinho, com suas garrafas alcançando altos preços por toda Alderion. Entre os destaques estão os vinhos tinto amargo de Arcanix, o escuro de Zamoura feito de frutas doces, e o vinho arco íris de Redvine, um tipo que muda de

cor e de sabor a medida que é consumido.

Os doces e pastas são incomparáveis em sofisticação e visual. De tartufos a cremfels (uma fina panqueca recheada com creme de frutas), as sobremesas que se originaram nessa região combinam elegância com artesanato que revela ao menos uma parcela do espírito Argoniano. 

Capital - Latvéria: 

 

A capital Latvéria existe desde antes da fundação de Galifar, quando os humanos ainda eram novos no continente. Hoje, a Corte Real de Argos domina a impressionante arquitetura aérea comum nas metrópolis. Este complexo de construções flutuam a muitos metros de altura, com escritórios de várias partes do governo, bibliotecas e salões públicos.

 

Entre estas construções também está o palácio real e a guarda de elite do rei Victor, os chamados "Máscaras de Ferro". Desde a assinatura do Tratado de Thronehold, as embaixadas funcionam normalmente, e quase todas as nações reconhecidas possuem diplomatas vagando por entre os reinos.

 

Todas as Casas da Marca do Dragão possuem enclaves na cidade, de modo que é bastante fácil encontrar tudo o que precisa na Latvéra. O comércio funciona dia e noite, mas a vigilância é

constante, de modo que o mercado negro é difícil de ser realizado, então os itens ilegais são raros e muito caros. Seguindo o código de Galifar, um sistema de leis intrincadas e complexas. Se um cidadão tiver problemas com a lei, é melhor procurar um defensor que conheça bem o Código. Pela sua complexidade, o Código permite muitas interpretações e análises, o que acaba favorecendo alguns criminosos mais articulados. Porém, como em todas as outras nações, existe por trás da lei uma grande rede sombria de chantagens e subornos favorecendo quem puder pagar.

 

A prestigiada Universidade de Wynarn flutua sobre a área de educação da cidade. Durante a Última Guerra, o número de alunos caiu muito, o que fez a Universidade abrir vagas para todos os aptos a desenvolver magia. Tal chamado acabou atraindo um grande número de goblinóides e outras raças incomuns, o que fez a reitoria criar algumas regras especiais para eles. Hoje, suas salas estão quase que completamente preenchidas.

Zamoura:

A cidade de Zamoura fica na extremidade do reino, servindo como ponto de troca de mercadoria argoniana. Por causa do forte comércio na região, a Casa Órien possui uma grande sede, que serve como um dos centros de operação entre os reinos, fazendo os membros da Casa serem muito bem prestigiados na alta sociedade.

 

Argos favorece bastante o comércio com outros reinos através de Zamoura, a fim de reabastecer os cofres que sofreram bastante com a Última Guerra.

 

Outra grande importância da cidade, é o fato de que Zamoura possui o maior e a mais bem aparelhada estação de reparo e manutenção das linhas do Bravado Alderiano, e é aqui que estudos são realizados a fim de melhorar a performance do transporte.

Picos do Trovão: 


Desde que a Casa Lyrandar dominou os Picos do Trovão, a montanha apresenta um clima sempre agradável e constante, bem diferente das furiosas tempestades e nevascas de antigamente. A principal sede da Casa de Lyrandar funciona na metrópole, e por causa de seu clima agradável, muitos nobres e ricos mercadores se instalam na cidade para tirar férias, em alguns resorts comandados pela Casa Ghallanda.

 

Durante a Última Guerra, a montanha fora deixada de lado por causa da posição de neutralidade da Casa Lyrandar. Isso acabou atraindo para o lugar diversos espiões que realizavam seus negócios escusos. Ainda hoje, essa reputação persiste.

Zíngara:

 

Conhecida também como a "Ilha Flutuante de Argos", Zíngara é o maior centro de estudo arcano em Argos. Suas torres erguem-se alto nos céus, e o Congresso Arcano se estabelece ali.

 

Um grande número de magos e profissionais arcanos estudam arduamente para melhorar suas habilidades e também a qualidade de vida dos cidadãos do reino. Os membros do Congresso também servem como conselheiros do Rei Victor nos assuntos mágicos, realizando também diversas conferência com os representantes  dos outros reinos, apesar de sua rivalidade com o Instituto dos Doze.


Muitos estudantes vão até Zíngara para tornarem-se magos experientes ou profissionais arcanos, entretanto, apenas os mais capacitados são escolhidos entre os altos padrões do Congresso.

O único modo de se chegar na cidade é usando algum meio aéreo, e a cidade de Argos possui grandes Dragonhawks treinados para levar e trazer viajantes entre as duas cidades.

Visão geral da nação:

 

Capital: Latvéria

 

Cidades principais: Stormpeak, Zamoura, Zíngara

Clima: Temperado

Exporta: Vinho, Queijo, Grãos, Agropecuária, Avanços Tecnológicos e Livros


Time de Orcball: Arryns de Eyrie

Principais pontos turísticos: Universidade de Wynarn, o Congresso Arcano e o Resort da Montanha da Tempestade

 

Raças encontradas no reino: 51% humanos, 16% meio elfos, 11% elfos, 11% gnomos, 5% halflings, 3% shifter, 2% changelings, 1% outros

5 coisas que todo argoniano conhece:

 

1 – Os nomes de vinhos finos e outros licores: Nem todo Argoniano pode pagar por um Brusco Azul ou algo da vinícola Lua Escarlate, mas todos sabem o nome da sua marca favorita e facilmente se empolgam ao conversar sobre as qualidades de cada um.

2 – Alguns movimentos de duelo: Argonianos adoram o brilho das lutas de espadas, e mesmo o mais desajeitado cidadão sabe lentamente imitar o “Recuo Lateral” ou o “Ataque Dragonhawk” que ele tenha visto em alguma demonstração de artistas de rua.

3 – Um pouco sobre cavalos: Com suas pastagens verdejantes, o cavalo argoniano só fica atrás dos cavalos de Turan em Alderion.

4 – Muitas músicas “incluam um verso”: Popular desde músicas de ninar até músicas de bêbados, são canções onde um verso novo é adicionado segundo o ritmo da música, sendo uma tradição argoniana. Algumas músicas possuem quase 100 versos.

5 – O Épico de Valiant e Vigilant: Popularizada há cerca de 40 anos pelos bardos de Argos, esse conto leva 45 minutos para ser recitado, e alguns argonianos já o ouviram tantas vezes que são capazes de recitá-lo usando apenas a memória.

 

Relações exteriores:

A arquitetura

 

A arquitetura de Argos dá preferência ao que é ordenado e funcional, ao invés de coisas extremamente sofisticadas. Isso não significa que suas construções não são belas, apenas que essa não é a preocupação principal na hora de construir. 

O material mais usado é tijolo ou pedra polida, ainda que madeira seja comum em algumas partes. Ainda que funcionais tudo tem um visual elegante e sóbrio . Vilarejos e fazendas são mais simples, mas as construções são facilmente reconhecidas pelos telhados côncavos que adornam as construções argonianas. 

Nos interiores, as construções costumam ter ambientes espaçados, ventilados e amplos, com poucas divisões entre os cômodos.

 

A culinária

As principais cidades da Britúnia

 

Fazendas e grandes casarões podem ser encontrados por todo reino de Argos, e muitas das pessoas preferem morar um pouco afastadas da movimentação da cidade grande. Algumas cidades merecem destaque pela grande população que possuem, enquanto uma pequena vila em particular tem sua importância por estar ligado ao Congresso Arcano e à comunidade de magos.

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