

Clã Coração de Pedra
Quando os exilados foram expulsos do Reino Inferior, foi o Clã Coração de Pedra que forjou as armas para eles.
Embora seja um dos menores clãs de Khaz Modan, sua influência transcende seu tamanho graças ao extraordinário talento de seus artesãos.
Diferentemente de clãs que se dedicam apenas à extração de minas ou à exploração de campos, o Clã Coração de Pedra destaca-se por pegar a matéria-prima produzida por outros e transformá-la em verdadeiras maravilhas – obras que mesclam técnica refinada e uma ética de trabalho inigualável.

Mirrah Rochafirme

Mirrah Rochafirme personifica os valores do Clã Coração de Pedra: determinação, sabedoria e compromisso com a tradição sem perder de vista o progresso.
Sua liderança é marcada pela paciência estratégica e pela capacidade de equilibrar tradição e inovação, guiando seu povo com um olhar atento tanto para as riquezas minerais quanto para as oportunidades políticas e comerciais.
Mais do que uma líder imponente, Mirrah é uma guardiã do conhecimento e uma incentivadora da arte da forja e escultura, garantindo que o legado do clã permaneça forte por gerações.
Com um senso de justiça inabalável, ela conduz negociações com a mesma precisão com que esculpe a pedra, lapidando alianças e moldando o futuro de seu povo com firmeza e visão.
Visão Geral do Clã
Lema dos Coração de Pedra
Há sempre uma maneira melhor de fazer as coisas.
Recursos e extração primária do clã
Artesãos, dragonshards terrenas, produtos manufaturados
Virtudes celebradas pelos membros do clã
Indústria, inovação.
Durante a Última Guerra, o Clã Coração de Pedra era mais próximo de Cyre.
Nem todos os membros do clã Coração de Pedra são artesãos, mas os que se dedicam a essa arte estão constantemente buscando aprimorar suas técnicas e descobrir novas fontes de inspiração. Ainda que não tenham os recursos e a escala de grandes organizações como a Casa Cannith ou o Congresso Arcano, seus produtos são altamente valorizados por aqueles que podem pagar por sua excelência.
Liderança do Clã
A líder do Clã Coração de Pedra é Mirrah Rochafirme, uma anã cuja presença impõe respeito, com um olhar sério e profundo. Sua postura firme e seu porte robusto demonstram a força que carrega tanto no corpo quanto no espírito. Mirrah usa uma armadura imponente de tons escuros, adornada com detalhes que evocam o poder da pedra e do metal, símbolos do legado de seu clã.
Seu cabelo espesso, preso em elaboradas tranças que lembram os chifres de uma montanha indomável, reforça sua imagem de determinação inabalável. A tiara de metal que repousa sobre sua testa não é apenas um ornamento, mas um símbolo de sua autoridade e compromisso com seu clã.
Mirrah é conhecida por sua postura ponderada e por um senso de justiça inabalável. Embora de temperamento calmo, não hesita em agir com firmeza quando a tradição ou a honra do clã estão em risco. Sua liderança é marcada pela busca constante por inovação sem trair os princípios ancestrais: ela incentiva seus artesãos a aprimorarem suas técnicas e a experimentarem novas ideias, sempre respeitando o legado de transformação que definiu o clã desde os tempos dos exilados.
Além de uma mestra artesã, Mirrah também se destaca como mediadora de conflitos, capaz de unir as diversas facções internas e de estabelecer parcerias estratégicas com outros clãs. Sua habilidade em equilibrar tradição com modernidade faz dela não só a guardiã das riquezas minerais do clã, mas também uma visionária que entende que a força do Clã Coração de Pedra reside na união, no trabalho árduo e na criatividade dos seus membros.
Território do Clã
O clã é relativamente pequeno, com apenas três pináculos que abrigam famílias muito unidas. A fronteira entre os laços familiares e as divisões clânicas é tênue, refletindo uma cultura industrial e austera. A principal virtude do Clã Coração de Pedra é a indústria: seus anões trabalham arduamente para produzir peças de alta qualidade a partir de depósitos abundantes de geodos de dragonshards – recursos que os isentam, em parte, de depender de grandes organizações exportadoras, como a Casa Tharashk.
Contudo, por possuir recursos limitados, o clã depende de alianças para obter proteção e outros insumos. Estando localizado entre os territórios dos Forja das Sombras e dos Barba de Fogo, o Clã Coração de Pedra recorre aos dois para manter invasores a distância, em troca de criações perfeitas para os rituais dos clãs.
Embora seus artesãos sejam inigualáveis, eles não possuem a capacidade de pesquisa ou produção em larga escala e, por isso, recorrem à cooperação com outros clãs para complementar suas deficiências.
Artes e indústria
Os artesãos do Clã Coração de Pedra são famosos por sua habilidade em transformar matérias-primas em produtos notáveis. Eles não se prendem somente aos segredos do passado – sua busca constante por aprimoramento os leva a experimentar novas técnicas, inclusive a utilização de magia de alteração da carne, realizada na Espiral da Engrenagem Pétrea.
Embora produzam lâminas, armaduras e outros itens de excelência, os artífices do clã entendem que não vão “mudar o mundo” com suas obras; ao contrário, eles criam maravilhas para aqueles que valorizam a arte e o ofício. Essa dedicação faz com que outros clãs sintam, ao mesmo tempo, admiração e inveja, pois poucos podem igualar a habilidade dos Coração de Pedra.
Cerveja do Clã
A cerveja Montanhês é uma homenagem líquida à força e à tradição do Clã Coração de Pedra, refletindo o espírito resiliente dos anões de Alderion. Com 6,5% de teor alcoólico, esta IPA de estilo montanhoso é elaborada com lúpulos torrados, como Cashmere, Sabro e Strata, que proporcionam aromas tropicais de abacaxi, laranja e manga.
A tripla adição de lúpulo a seco intensifica esses sabores suculentos sem a necessidade de aditivos ou frutas, resultando em uma cerveja extremamente saborosa, com amargor suave e uma leve turbidez.
Produzida pela cervejaria Coração de Pedra, Montanhês é uma cerveja que equilibra tradição e inovação, oferecendo uma experiência sensorial que remete às profundezas das montanhas e à maestria dos anões cervejeiros. Ideal para ser apreciada em tavernas acolhedoras ou em celebrações nas forjas, esta IPA é a escolha perfeita para aqueles que valorizam sabores robustos e autênticos.
Cultura e religião
Os anões do Clã Coração de Pedra são profundamente dedicados ao Panteão Soberano – com especial devoção a Aureon, o Deus do Conhecimento, a quem atribuem o crédito por cada grande obra realizada. Existe, inclusive, a possibilidade de um culto secreto ao Sexteto Sinistro, mantido discretamente na Espiral da Engrenagem Pétrea, mas essa devoção permanece oculta para preservar a pureza dos rituais do clã.
Em sua essência, o clã é composto por artesãos de guilda, acólitos e sábios. Entre as classes comuns encontram-se os artífices (notadamente ferreiros de batalha) e os clérigos da Forja, que, juntos, reforçam a tradição de excelência artesanal e a importância do trabalho bem feito, considerado mais valioso do que qualquer luxo.
Além disso, a história do clã é marcada por rivalidades ancestrais – como a briga travada por Sor, o fundador, com Khaz nos tempos antigos – rivalidade essa que, de certa forma, moldou sua identidade e permanece influente até os dias atuais.
Relação com o Reino Inferior
No caso do Clã Coração de Pedra, os artífices estão fascinados com o potencial que os artefatos Udar e os simbiontes dos daelkyr podem oferecer. Na Espiral da Engrenagem Pétrea, eles têm realizado experimentos com a magia de alteração da carne e estudado minuciosamente os segredos deixados pelos antigos anões que dominaram o Reino Inferior. Contudo, sendo primariamente artesãos e não guerreiros, eles preferem contratar expedições para explorar Sol Udar, em vez de se arriscarem pessoalmente nas profundezas corrompidas.
Assim, o Clã Coração de Pedra adota uma postura ambivalente em relação ao Reino Inferior: por um lado, reconhecem que esse domínio já foi palco de avanços e maravilhas mágicas, e que seus tesouros podem enriquecer suas criações; por outro, têm consciência dos horrores e da corrupção que atualmente permeiam Sol Udar. Para eles, o conhecimento adquirido nesses ambientes é valioso, mas deve ser utilizado com cautela para não contaminar a pureza de sua arte.
Essa abordagem, que busca transformar o que outrora foi símbolo de exílio e destruição em fonte de inspiração e inovação, é feita sempre com a ressalva de que o verdadeiro poder reside na capacidade de criar beleza e excelência a partir da adversidade.

