Semi Deuses
Na tapeçaria divina de Alderion, entre os fios dourados dos Deuses Antigos e o mundo mortal que ainda caminha sob suas sombras, há uma trama mais selvagem, crua e viva: os Semideuses.
São manifestações menores, mas não menos poderosas, da força primordial. Entidades nascidas do cruzamento entre divindade e matéria, entre mito e sangue. Eles não observam o mundo de longe, como os deuses distantes. Vivem nele, moldam-no com garras, presas, pactos e promessas. Sua influência corre pelas veias dos povos que os cultuam e que, muitas vezes, os temem.
Enquanto os Deuses Antigos são conceitos eternos e universais, os Semideuses são específicos, tribais, intensos — nascidos da terra, das lutas e das lendas. Alguns foram adorados como deuses verdadeiros em tempos remotos, outros ainda caminham nas sombras de seus domínios, aceitando oferendas, guiando caçadores, alimentando guerras ou concedendo visões febris aos xamãs.
São forças indomadas e ferozes, cada uma com sua marca na carne do mundo.
Preceitos da Fé Ancestral
Poema das Raízes e Sangue:
Ouça, criança, o rugido no vento:
Não é trovão, é Garrosh clamando por conquista.
Sinta, peregrino, o veneno sob seus pés:
É Vulkoor, que rasteja e observa, esperando o erro fatal.
Entre os ecos da floresta e os ossos do campo de batalha,
estão os nomes que sussurramos em noites sem lua.
Semideuses.
Não esquecidos.
Jamais pacificados.
Na selvageria, ecoa as vozes dos Semideuses — forças elementais, moldadas em dor, sangue e fé.
Eles não prometem consolo, mas poder. Não ensinam paz, mas verdade crua. E, em Alderion, onde a linha entre o sagrado e o selvagem é tênue, eles continuam a andar entre nós.
Os Semi Deuses Selvagens
Vulkoor
Cultuado por tribos drows e povos que vivem à margem da civilização, Vulkoor é uma entidade semideífica que assume a forma de um escorpião colossal de olhos flamejantes. Para seus seguidores, ele é o espírito da caça, da astúcia e da sobrevivência implacável.
Alguns dizem que é um fragmento de um Deus Antigo corrompido pelas profundezas; outros juram que ele surgiu da fusão de uma divindade esquecida com
Garrosh
Também chamado de O Deus de um Olho só, ou O Que Nunca Fecha os Olhos, é o espírito de guerra, brutalidade e conquista. Reverenciado por orcs, hobgoblins e clãs guerreiros que desprezam a civilização, Garrosh representa o instinto primal da batalha.
Diz-se que ele perdeu um olho ao enfrentar os Deuses Antigos, mas em troca viu além do véu da existência — o eterno ciclo de violência que move o mundo.
Seus templos são campos de guerra e seus salmos são gritos de guerra. Garrosh não exige obediência — ele exige vitória. A cada crânio esmagado, seu nome ecoa.
Símbolo Sagrado dos Deuses Antigos
