Visão Geral do Secto

Líder e Sede: Faena Graymorn é a líder atual do secto, com sede em Hiawatha

​

Principal característica: Os Guardiões prezam pela proteção do equilíbrio natural,

acreditando que a terra deve ser respeitada e preservada, e que a civilização pode

coexistir de maneira sustentável com o meio ambiente. Essa filosofia se reflete tanto em

suas atividades práticas – como a defesa contra ameaças antinaturais, a restauração de

ecossistemas e a educação comunitária sobre práticas sustentáveis – quanto em seus ritos e

celebrações, que incluem grandiosos ritos maiores durante solstícios e equinócios e rituais

menores cotidianos realizados em clareiras sagradas.

​​

Raça proeminentes: Humanos, elfos e meio-elfos

​​

​​

Os Guardiões do Bosque Eterno são a maior seita druídica de Tír na nÓg, organizada de forma descentralizada, mas com uma influência centralizada na proteção das florestas e do equilíbrio natural da região.

Sua sede encontra-se em Hiawatha, onde são realizados grandes conclaves que reúnem druidas anciãos, seguidores e líderes regionais para deliberar sobre questões fundamentais para a preservação dos ecossistemas. A organização conta com diversos níveis de atuação, envolvendo não apenas druidas, mas também patrulheiros, sacerdotes da natureza, camponeses e artesãos, todos unidos pela missão comum de manter a harmonia entre a civilização e o ambiente natural.

​

Liderança

​

No centro da filosofia e orientação espiritual dos Guardiões está o Hierofante Fangorn, um ent despertado pela dragonshard celestial, que transmite sabedoria ancestral e orienta os princípios da seita. Embora a atuação de Faena Graymorn – uma druida meio-elfa conhecida por coordenar atividades em Hiawatha – seja de grande importância para o crescimento da seita, a tradição se ancora mais na figura imponente de Fangorn, cuja presença simboliza a conexão vital entre a natureza e os ensinamentos dos Guardiões.

​

Cultura

​

A cultura dos Guardiões do Bosque Eterno repousa sobre a ideia de que a natureza é sagrada e deve ser protegida com zelo e respeito. Seus membros vestem roupas confortáveis confeccionadas com couro, peles e tecidos em tons de verde e marrom, permitindo-lhes se camuflar nas paisagens naturais. Em ocasiões cerimoniais, essas vestes se transformam de acordo com a estação – adotando tons de amarelo na primavera, azul no verão, laranja no outono e branco com fios prateados no inverno –, simbolizando a renovação constante e a diversidade das estações. Essa ligação com os ciclos naturais se reflete tanto em sua estética quanto em sua prática espiritual e social, onde o convívio harmonioso entre humanos e o mundo natural é ensinado e vivido no dia a dia.

​

Como se tornar um Guardião do Bosque Eterno

​

O caminho para se tornar um Guardião do Bosque Eterno é uma jornada profunda, repleta de aprendizado e provação pessoal. Os candidatos devem demonstrar um compromisso genuíno com a proteção da natureza e a prática de um estilo de vida sustentável. O processo inicia-se com o estudo intensivo das tradições druídicas, onde os ensinamentos ancestrais sobre o convívio harmonioso com a terra são transmitidos de forma oral e prática.

Em seguida, cada aspirante é acompanhado de perto por um mentor – um druida ou patrulheiro experiente – que orienta o novo iniciado na aplicação dos preceitos e na vivência dos rituais que definem a seita. Durante esse período de tutoria, o candidato participa ativamente da vida comunitária, absorvendo os segredos da natureza e os métodos de proteger o equilíbrio ecológico.

A etapa culminante deste processo é a prova de dedicação, na qual o aspirante precisa executar uma tarefa que beneficie diretamente o ecossistema local – seja na recuperação de um bosque degradado, na proteção de uma nascente ou na restauração de um habitat natural. Somente após demonstrar seu valor e sua conexão íntima com a terra é que o candidato é oficialmente aceito como Guardião do Bosque Eterno.

​

Princípios da seita

​

Os princípios que orientam os Guardiões do Bosque Eterno estão profundamente enraizados na reverência pela natureza. Entre os valores centrais estão a proteção do equilíbrio natural, a convicção de que a terra deve ser respeitada e preservada, e a crença de que a civilização pode coexistir com o ambiente de forma sustentável e respeitosa. Além disso, os Guardiões dedicam-se à erradicação de forças e entidades consideradas antinaturais, como aberrações, demônios e mortos-vivos, que ameaçam perturbar a ordem natural do mundo. A educação comunitária também se destaca como um pilar fundamental, pois a seita ensina agricultores, caçadores e demais habitantes de Tír na nÓg a utilizar os recursos naturais sem causar danos irreversíveis, promovendo práticas que asseguram a continuidade e a saúde dos ecossistemas.

​

Como se tornar um Guardião Caído

​

Embora os textos não se aprofundem nos detalhes de um "guardião caído", entende-se que aqueles que se desviam dos preceitos sagrados – abandonando o compromisso com a preservação da natureza ou adotando práticas que prejudiquem o equilíbrio ecológico – podem ser considerados traidores dos ideais da seita.

Tais indivíduos, ao se distanciarem dos ensinamentos milenares, enfrentam o ostracismo da comunidade, perdendo seu status e a proteção espiritual concedida pelo Hierofante Fangorn. A vida de um guardião caído torna-se solitária e marcada por conflitos internos e externos, sendo frequentemente exilado dos conclaves e cerimônias, e, em alguns casos, submetido a punições espirituais que visam restaurar o equilíbrio perdido.

​

Ritos menores

​

Os Guardiões realizam ritos menores que permeiam a vida cotidiana e marcam acontecimentos pessoais e coletivos. Essas cerimônias mais íntimas ocorrem em clareiras sagradas ou outros locais naturais escolhidos pela sua energia espiritual e servem para agradecer pelas colheitas, celebrar nascimentos ou marcar passagens importantes na vida dos membros. Esses momentos, embora simples, são profundamente significativos, pois reforçam a conexão diária com a terra e a gratidão por sua generosidade, mantendo viva a chama dos ensinamentos ancestrais.

​

Ritos maiores

​

Os ritos maiores dos Guardiões são celebrações imponentes que marcam as grandes transições dos ciclos naturais, ocorrendo durante solstícios e equinócios. Nesses momentos, a comunidade se reúne em cerimônias que combinam danças vibrantes, cânticos ensurdecedores e oferendas cuidadosamente preparadas para honrar a essência da natureza.

Cada ritual é carregado de simbolismo, refletindo a interconexão entre o homem e o meio ambiente e reafirmando o compromisso dos participantes com a manutenção do equilíbrio ecológico. Durante essas festividades, o ambiente se transforma em um verdadeiro templo a céu aberto, onde cada gesto e cada palavra são dedicados à celebração da vida e da renovação.

​

Iniciação

​

A iniciação é um dos momentos mais solenes e transformadores para um aspirante a Guardião do Bosque Eterno. Durante este período, o candidato é imerso nos conhecimentos e rituais que definem a seita, aprendendo, sob a orientação atenta de um mentor experiente, os segredos da convivência harmoniosa com a natureza. O aprendizado vai além dos livros e discursos: ele é vivenciado na prática, através do contato diário com os elementos naturais e da participação em atividades que restauram e protegem o ambiente.

Ao final deste caminho de sabedoria e dedicação, o iniciado deve comprovar seu comprometimento realizando uma prova de dedicação – uma tarefa que tenha um impacto direto e positivo no ecossistema local. Este ritual de passagem não só valida sua nova posição, como também simboliza a união do indivíduo com os ritmos da natureza, transformando-o em um verdadeiro defensor do equilíbrio ecológico.

​

Templos

​

Os Guardiões do Bosque Eterno não constroem templos convencionais, optando por utilizar o próprio ambiente natural como espaço sagrado. Clareiras, bosques antigos, fontes e outras formações naturais são consagradas como santuários onde se realizam os ritos e celebrações da seita.

Hiawatha, a sede dos Guardiões, funciona como o centro espiritual da ordem, servindo de palco para os conclaves, reuniões importantes e a prática coletiva da fé. Estes locais, impregnados de energia vital, são tratados com extremo respeito e cuidados, simbolizando a união indissolúvel entre o homem e a natureza.

​

Influência política nos reinos

​

Mesmo sem ser um governo formal, os Guardiões do Bosque Eterno exercem uma influência considerável sobre Tír na nÓg. Ao longo dos anos, sua atuação na defesa contra ameaças externas e na organização das comunidades locais lhes rendeu o papel de líderes de facto em tempos de crise.

Durante a Última Guerra, por exemplo, quando as forças invasoras se fizeram presentes e as autoridades tradicionais recuaram, os Guardiões assumiram a responsabilidade de proteger e governar a região através de conselhos comunitários. Essa postura pragmática, aliada à profunda sabedoria dos seus ensinamentos, garantiu-lhes o respeito e a confiança dos habitantes, consolidando sua posição como baluartes da ordem e da sustentabilidade.

​

Visão sobre outras seitas

​

A relação dos Guardiões do Bosque Eterno com outras seitas druídicas e grupos espirituais é marcada por nuances que refletem tanto alianças quanto divergências ideológicas.

Atitudes específicas

​

• Sentinelas do Véu: nós mantemos um respeito mútuo, fundamentado no reconhecimento dos nossos ancestrais e de um objetivo comum – a proteção contra ameaças extraplanares.

• Poetas Esmeralda: a colaboração é frequente, principalmente em assuntos ligados ao mundo feérico de Thelanis, onde compartilhamos afinidades culturais e espirituais.

• Filhos do Inverno: adotamos uma postura de cautela, discordando da crença de que a destruição cíclica seja necessária para a renovação da vida.

• Ciclo Inexorável: a relação com eles é marcada por tensão; enquanto nós procuramos moderar o zelo excessivo contra as influências da civilização, eles nos consideram ingênuos e fracos por permitirmos qualquer forma de progresso, evidenciando uma profunda divergência em relação à interação entre o mundo natural e as construções humanas. 

​

Este conjunto de práticas, crenças e estruturas faz dos Guardiões do Bosque Eterno uma força vital em Tír na nÓg. Sua dedicação à preservação do equilíbrio natural, a educação comunitária e a defesa contra o mal transcende o mero misticismo, configurando-se em uma verdadeira tradição de liderança, proteção e sabedoria que se mantém firme mesmo diante dos desafios de um mundo em constante transformação.