

Clã da Garça
Como mestres incontestáveis da corte e a chamada Mão Esquerda do Império, o Clã Garça eleva a política a uma forma de arte. Na Corte Imperial, sua influência é inescapável. Não apenas a nobreza da Garça frequentemente se casa com a linhagem imperial, mas muitos de seus senhores ocupam posições de destaque na corte do Imperador.
Além disso, nos castelos dos outros Grandes Clãs, emissários da Garça promovem a paz e arbitram disputas, espalhando a mensagem de harmonia que tem sido o alicerce do clã desde os tempos antigos. No entanto, a diplomacia é apenas uma das muitas artes refinadas pelo clã.
O Clã Garça cultiva pintores, dançarinos, poetas, escultores e músicos para entreter seus companheiros samurais e expandir sua influência de maneiras sutis. A elegância e as conquistas de seus cortesãos e artesãos se refletem também em seus duelistas, que buscam dominar a técnica de um golpe perfeito.

Daidoji Uji - Campeão do Clã

Tendo treinado nas artes da guerra por toda a sua vida, Daidoji Uji é um mestre tático. Os exércitos do Clã Garça são superados em número por seus maiores rivais, os Leões, e, por isso, Uji desenvolveu uma especialidade em guerra de guerrilha e táticas de infiltração. Parte desse pragmatismo secreto nasce de seu interesse pessoal por filosofias e tecnologias estrangeiras.
Como senhor da família Daidoji, ele leva muito a sério o dever de sua linhagem como guardiões do clã. Para esse fim, cultivou em segredo os Daidoji Harriers, uma força clandestina de shinobi dispostos a sabotar, assassinar, enganar e roubar para garantir a vitória.
Uji e seus seguidores farão o que for necessário para preservar o Clã Garça e defender-se de seus inimigos.
O Elegante Clã da Garça
Lema do Clã da Garça
Há uma técnica adequada para todas as coisas.
Famílias do Clã
A Família Doji, Família Kata, Família Daidoji e Família Asahina
Ideais celebrados pelos membros do clã
Diplomacia. Respeito. Educação.
A família atual que governa o clã é a Família Daidoji, tendo o Campeão Daidoji Uji
O Clã da Garça foi essencial no desenvolvimento cultural e diplomático do Império das Terras Exiladas, contribuindo para a harmonia e resolução pacífica de conflitos. Com uma abordagem delicada e sábia, o clã influenciou positivamente a sociedade e promoveu uma atmosfera de compreensão e colaboração.
Desde os primeiros dias do Império, o Clã da Garça estabeleceu-se como mediador e pacificador. Suas habilidades diplomáticas eram tão valiosas quanto suas destrezas nas artes e na poesia. Os membros do clã, chamados de Embaixadores da Garça, são treinados nas artes da comunicação eficaz, resolução de conflitos e na apreciação das nuances culturais.
O coração do clã é o Jardim da Tranquilidade, um espaço dedicado à reflexão, diálogo e apreciação artística. Aqui, os Embaixadores da Garça se reunem com líderes de outras comunidades e clãs, buscando compreender suas perspectivas e encontrar soluções pacíficas para possíveis desentendimentos.
O Clã da Garça também organizava eventos culturais, nos quais as diversas expressões artísticas são celebradas. Danças, músicas, poesias e cerimônias são realizadas para unir o povo do império, independentemente de suas origens. Esse intercâmbio cultural fortalece os laços entre os diferentes clãs, promovendo a compreensão mútua.
Os Embaixadores da Garça frequentemente são chamados para resolver disputas internas e externas. Sua reputação como negociadores habilidosos e imparciais garante que suas decisões sejam respeitadas por todas as partes envolvidas. Graças a essas habilidades, o Império conseguiu manter uma coesão interna sólida e construir alianças com outras terras.
Além disso, o Clã da Garça desempenha um papel importante na educação, ensinando não apenas as artes da diplomacia, mas também a importância da empatia e do respeito mútuo. Os jovens do império são incentivados a aprender a apreciar a diversidade e a abraçar as diferenças como fontes de enriquecimento.
Com o tempo, o Clã da Garça ajudou a moldar o império como um lugar de tolerância e aceitação. Sua influência se estendeu a todas as camadas da sociedade, desde o nível mais alto da liderança até as comunidades mais remotas. O império floresceu como um mosaico de culturas, onde as Garças guiavam o caminho para a paz e a compreensão.
Foi o último Clã a embarcar rumo a Alderion. Quando chegaram, Turan já estava praticamente criada, e mesmo com a Última Guerra acontecendo, os exércitos não tentavam mais reaver o território perdido. Longas conversas foram realizadas com os Guardiões da Sabedoria e com os Tece-Teia, para que fosse possível conhecer as nuances dos reinos do novo continente.
Quando a tragédia se abateu sobre Cyre, os Embaixadores da Garça, já possuíam todas as informações relevantes para dar andamento à soberania de Turan. Quando o Tratado de Thronehold teve início, Turan foi o primeiro território a receber a soberania, com os Embaixadores da Garça partindo logo em seguida, levando com eles todos o exército de Cavaleiros da Tormenta e Guerreiros Dourados que estavam em campo de batalha, como um gesto de boa fé de que Turan não participaria mais em outro conflito, mas deixando claro que seriam uma força terrível se confrontados.
Famílias do Clã
As famílias do Clã Garça buscam aperfeiçoar suas respectivas artes.
A Família Kata: Os Kata enxergam tudo como uma arte a ser aperfeiçoada, seja o combate de seus duelistas ou a música, poesia e pintura de seus artesãos.
A Família Daidoji: Os Daidoji estão prontos para os tempos de guerra, preenchendo as fileiras dos exércitos da Garça e, secretamente, utilizando seus Harriers para espionagem e sabotagem contra seus inimigos.
A Família Asako: Além de atuarem como estudiosos e diplomatas, os Asako mantêm uma pequena ordem monástica que preserva os Ensinamentos de Shinsei para as futuras gerações.
A Família Kaito: Os sacerdotes e arqueiros místicos da família Kaito protegem os inúmeros santuários espalhados pelas terras da Fênix contra espíritos malignos e furiosos.
Deveres do Clã
Muitos membros do Clã da Garça veem como seu
dever preservar e enobrecer a cultura do Império,
mantendo a burocracia, prevenindo guerras por
meio da criação de boas relações e interdependência
entre os outros Grandes Clãs e enriquecendo a vida
do povo com a adição de obras de grande beleza ao
mundo.
Muitos dos maiores poetas, artistas, filósofos,
duelistas e cortesãos de Turan foram treinados nas
academias do Clã Garça. Como resultado,
refinamento, graça e sensibilidade não são apenas as
marcas definidoras da estratégia política da Garça, mas também suas armas mais afiadas. Por gerações, os cortesãos do Clã Garça trabalharam para tornarem-se indispensáveis ao funcionamento da corte do Imperador e de inúmeros outros órgãos políticos do Império. Mesmo fora das terras da Garça, diplomatas e emissários treinados pelo clã suavizam as relações entre os Grandes Clãs, ajudando a preservar a paz e a promover o entendimento.
Cultura do Clã
Os samurais da Garça se consideram guardiões do patrimônio cultural do Império. Muitos se esforçam para realizar a visão de beleza, ordem e civilidade de Lady Doji, embora existam muitas maneiras de alcançar esse ideal. Alguns defendem as artes, outros se dedicam à educação dos cidadãos de Turan, alguns buscam a manutenção das tradições, enquanto outros coletam folclores e conhecimentos esquecidos. Como resultado, espera-se que todo samurai do Clã da Garça tenha ao menos uma apreciação básica pelas artes, mesmo que não seja um artista.
A cultura do clã varia amplamente entre suas quatro grandes famílias. O Caminho dos Doji é viver uma vida nobre. O Caminho dos Kata é viver a vida ao máximo. O Caminho dos Asahina é viver em expiação. O Caminho dos Daidoji é viver para proteger. Embora suas diferentes perspectivas ocasionalmente os dividam, essas famílias estão unidas por laços de sangue e antigos juramentos de lealdade. Suas variadas cores são, no fim, penas da mesma asa brilhante: o Caminho da Garça.
As Terras da Garça
Localizadas no centro de Turan, as terras e castelos do Clã da Garça são obras de beleza por si próprios, com majestosas florestas ao leste e vastos campos verdes e extensos arrozais a oeste. Pântanos adornados com lótus marcam as fronteiras sudeste do clã, de onde fluem rios azul-cerúleo que correm para o sul, em direção ao Estuário das Espadas. Desde a província Keisuke até Taer Lao e Taer Mando, tudo foi reivindicado pela Garça. Seu principal ponto de operação, o Jardim da Tranquilidade permanece próximo de todas as províncias, e também da capital Taer Ani, onde a Garça tem forte presença. O povo da Garça vive uma boa vida. Os campos são férteis, os impostos leves, e os magistrados que patrulham as terras se orgulham de sua natureza honrosa e justa.
Terras ao Norte
As partes ao nordeste das terras da Garça fazem fronteira com os Clãs do Fênix e do Morcego, onde predomina a erudição e os maiores eventos culturais. Essas terras são em grande parte pacíficas, uma vez que os três clãs normalmente possuem os mesmos objetivos. A área é repleta de comerciantes que mantém um comércio ativo com o Clã da Fênix, bem como com inúmeros santuários mantidos pela Irmandade dos Sete Trovões.
Regiões Costeiras
As regiões costeiras da Garça se estendiam por noventa por cento de toda a costa oeste de Turan. Isso efetivamente dá à Garça uma participação importante em todo o comércio marítimo. Existem dois grandes portos fortificados na área: Taer Musashi e Taer Lao, tornando a Garça o meio mais eficaz de transporte marítimo com Alderion. Estradas comerciais também percorrem a costa e são fortemente patrulhadas Guardiões da Muralha, que são responsáveis pela proteção de toda a região costeira de Turan. A maioria da população da Garça vive ao longo da costa, e apenas parte dos portos são abertos para comerciantes de outros reinos alderianos.
Fronteira Sul
Ao sul das terras da Garça existem a Floresta Ancestral e a Floresta Kitsune onde se dizia que várias criaturas, incluindo kenku, nezumi e naga, eram avistadas. Um pequeno bosque de pedras pode ser encontrado no extremo sul da península. A origem das pedras é desconhecida, mas brilham à luz da lua cheia de Sypheros como se um farol estivesse sobre elas.
Jardim da Tranquilidade
O Jardim da Tranquilidade é de uma beleza delicada que é admirada por toda Turan, considerados o ápice da cultura e refinamento, e que frequentemente recebe a Corte de Inverno do Imperador. Ele cobre uma extensa área, tendo sido convertidos de terras aráveis em jardins agradáveis pelos antigos Embaixadores do Clã da Garça. O Caranguejo chama de desperdício de terra, mas as vastas e ricas terras da Garça permitiam algum espaço para a beleza. Os jardins são obras de arte, contendo árvores bonsai, arbustos floridos e riachos que criam a ilusão de perfeição descuidada. Eles são o resultado de gerações de jardineiros que passaram a vida aperfeiçoando sua arte. Além de serem arte, os jardins frequentemente simbolizam algo mítico, espiritual ou histórico, além de ser o local ideal para os Embaixadores da Garça conduzirem suas atividades.
Cores
O Clã da Garça é principalmente identificado com cores de azul-celeste e prata.
Visão dos outros Clãs
A Garça é ao mesmo tempo respeitada e odiada pela maioria dos outros clãs. No entanto, ninguém pode contestar sua importância econômica para o Império e para Turan, essencialmente mantendo o shogunato funcionando. A Garça tenta manter relações suaves com todos os clãs, apesar do que poderiam realmente sentir em relação a alguns deles.
Clã do Caranguejo
O Caranguejo é visto como lutadores brutais; fortes e ousados, que haviam esquecido tudo, exceto como lutar. De certa forma, eles quase se tornaram parte das Terras Sombrias, com magia negra e corrupção. Seu senso de honra e civilização havia decaído, e a Garça os honrava como alguém honraria um cão que mantivesse os lobos à distância. Seria, no entanto, tolo enfrentar o Caranguejo em conflito direto.
A diplomacia com o Clã do Caranguejo sempre foi um assunto delicado, pois enquanto a Garça tenta abrir as portas para conversa, o Caranguejo coloca-se a frente para evitar qualquer invasão. Por conta disso, os dois clãs convivem nos portos e províncias costeiras de Turan, equilibrando abertura com proteção.
Clã do Dragão
O Dragão se assenta nas altas montanhas deles, satisfeitos em seus mistérios. Embora a maioria da Garça pudesse apreciar o foco e a dedicação do Dragão enquanto meditavam sobre esoterismo, poucos podiam se identificar com seu ascetismo e introversão, considerando-os muitas vezes apáticos aos eventos em Turan.
Clã do Leão
O Leão desprezava a Garça por sua inteligência e tinha ciúmes de seu lugar na sociedade. Como crianças mimadas, o Leão entraria em confronto por qualquer desacordo mínimo. Entretanto, o Grande Lorde concedeu grande status ao clã do Leão em seu poderio militar, o que fez com que uma aliança entre a Garça e o Leão se tornasse possível.
Clã da Fênix
A Fênix era como a Garça de muitas maneiras, e sua compreensão da sociedade e da civilização era igualada apenas por sua sabedoria. Seus embaixadores buscavam a paz em vez da guerra, e sua ligação com a Força valia mais do que qualquer samurai se gabar. Era por essas razões e outras que a Garça considera o Clã da Fênix como aliados.
Clã do Escorpião
O Escorpião é o rival mais perigoso da Garça. Ao contrário do Leão ou do Caranguejo, que podia se contar para desembainhar a espada, o Escorpião lutava com palavras astutas, mentiras sussurradas e insinuações sutis. Sua cultura de vício era renomada e seus planos cuidadosamente elaborados eram lendários. Sua honra ambígua era uma falha de caráter que poderia ser inevitavelmente usada contra eles. Era com o Escorpião que a Garça lutava com mais frequência, não no campo de batalha, mas nos tribunais do Imperador e da nobreza.
Clã do Unicórnio
A Garça recebeu calorosamente o Unicórnio quando este retornou de suas viagens. Isso foi recompensado com bondade, amizade e troca de conhecimento. O Unicórnio ofereceu apoio militar reforçado por sua impressionante cavalaria e recebeu educação sobre etiqueta e política do Império daqueles que melhor entendem tais coisas.
Clã da Aranha
O Clã da Garça olha para o Clã da Aranha com uma mistura de desconfiança e preocupação. Vendo a Aranha como uma presença sombria e enigmática, os Garça não conseguem ignorar os rumores de atividades clandestinas e intrigas sinistras associadas a ele. Enquanto reconhecem a utilidade de manter os inimigos por perto para observação, a Garça mantém uma postura cautelosa, ciente de que a teia de intrigas tecida pela Aranha pode rapidamente envolver até mesmo os mais cuidadosos. Essa visão se traduz em uma abordagem diplomática reservada, onde a Garça procura equilibrar a necessidade de cooperação com a Aranha com a prudência de não se envolver profundamente nos meandros sombrios de suas tramas.
Clã do Morcego
O Clã da Garça observa o Clã do Morcego com uma mescla de curiosidade e suspeita. Enxergando o Morcego como seres noturnos e misteriosos, os Garça são intrigados pela habilidade do Clã do Morcego de operar nas sombras. No entanto, essa fascinação é temperada pela desconfiança, pois os Garça veem o Morcego como detentor de segredos ocultos e métodos pouco convencionais. Apesar da cautela, os Garça reconhecem o valor da diversidade de abordagens e habilidades, buscando manter uma relação equilibrada entre a luz da investigação e as sombras do desconhecido ao interagir com o Clã do Morcego.

