

Famílias Imperiais de Turan
Em Turan, os clãs são formados por uma teia complexa de famílias imperiais, cada uma portadora de tradições ancestrais e especializações únicas que se fundem para criar a identidade do clã. Assim, os clãs de Turan reúnem diversas famílias imperiais sob um mesmo estandarte, onde a família de maior prestígio – a família líder – atua como farol e guia, definindo os rumos políticos, militares e culturais do clã.
Cada Família Imperial de Turan é herdeira de uma história rica e de valores que transcendem gerações. Elas não apenas mantêm vivos os ensinamentos dos antigos Kami e a tradição do Bushidô, mas também adaptam essas tradições ao contexto de Turan, onde a lealdade, a honra e a destreza em diversas artes – seja a diplomacia, a guerra ou a magia – se interconectam para formar um tecido social resiliente e multifacetado. As famílias imperiais se organizam hierarquicamente: enquanto as famílias secundárias e vassalas desempenham papéis essenciais na administração das terras, na formação de guerreiros e no manejo dos conhecimentos arcanos, é a família de maior prestígio que lidera o clã, representando-o nas cortes imperiais e definindo suas políticas e alianças.
Essa estrutura confere aos clãs de Turan uma dinâmica única, na qual o poder e a influência não são medidos apenas pela força militar, mas também pela habilidade de tecer relações de respeito, manter a tradição e inovar diante dos desafios modernos. A família líder simboliza a síntese desses valores, sendo a guardiã do legado histórico do clã, responsável por orientar seus membros e assegurar que o equilíbrio entre tradição e progresso seja preservado em toda a extensão de Turan.

A origem do Império das Terras Exiladas
Há muito tempo, em uma terra onde os céus encontram a terra e as estrelas dançam em torno da lua, viveu um poderoso samurai chamado Dāsu Beidā. Ele era conhecido por sua habilidade incomparável com a katana e por sua devoção às artes marciais.
Dāsu Beidā, no entanto, nutria um amor secreto pela lua. Cada noite, ele contemplava sua beleza etérea, e sua luz suave refletia nos olhos do samurai como um poema silencioso. Esse amor cresceu, transformando-se em uma paixão profunda, e Dāsu Beidā desejava cada vez mais expressar seu amor de maneira única.
Determinado a presentear a lua com algo especial, Dāsu Beidā deu vida a seu sonho de forjar uma estrela. Ele dedicou décadas refinando sua técnica de forjamento e coletando os materiais mais raros de toda a terra. Finalmente, após séculos de esforço, ele criou uma estrela prateada e reluzente, carregando em seu núcleo o calor ardente de seu amor.
Quando Dāsu Beidā ofereceu a estrela à lua, sua luz ofuscou a noite e banhou a terra em um esplendor celestial. A lua, encantada com o gesto, sorriu para Dāsu Beidā. No entanto, essa luz intensa chamou a atenção do sol, que ardia de ciúmes pela lua.
O sol, enfurecido pelo brilho da estrela de Dāsu Beidā, decidiu puni-lo. Com um ataque furioso, o sol exilou Dāsu Beidā para uma terra distante e sombria, onde a luz do sol nunca alcançava. O samurai caiu dos céus, e sua solidão era tão grande quanto à escuridão que o rodeava.
Entretanto, a lua, tocada pela tristeza de Dāsu Beidā, decidiu presenteá-lo com um poder especial. Ela concedeu ao samurai uma ligação com a Força, um vínculo com a energia que fluía através de todas as coisas. Com esse poder, Dāsu Beidā encontrou força na escuridão e treinou-se para se tornar um guerreiro ainda mais formidável, para que a lua sempre se orgulhasse dele.
À medida que o samurai explorava a terra exilada, sua estrela brilhante servia de guia na escuridão. No entanto, o sol, persistente em sua inveja, conspirou para destruir a preciosidade de Dāsu Beidā. Uma terrível batalha entre o sol e a estrela se desenrolou nos céus, e em um confronto terrível, a estrela de Dāsu Beidā foi despedaçada em fragmentos de luz radiante.
No momento da destruição, algo extraordinário aconteceu. A lua, ao ver seu presente ser destruído, chorou. Suas lágrimas então tocaram alguns fragmentos de sua estrela destroçada, e assim nove katanas feitas de pura luz foram formadas. Cada katana resplandecia com a energia da Força, criando uma conexão entre a lua e Dāsu Beidā. Essas lâminas, agora dispersas pela terra, foram chamadas de "Katanas da Luz".
Cada uma dessas katanas possuía uma parte da essência de Dāsu Beidā e, ao mesmo tempo, uma capacidade única ligada à Força. Elas foram perdidas nos recantos mais escuros e remotos da terra exilada, à espera de serem encontradas por alguém digno.
Dāsu Beidā então iniciou sua jornada em busca de uma das katanas de luz, para que pudesse ter junto a si uma parte da lua. Enquanto vagava pela terra exilada, o samurai encontrou nove criaturas extraordinárias, cada uma abençoada com habilidades únicas, dando início aos Clãs da Terra Exilada, unindo-se ao samurai em sua missão:
Clã do Dragão
Um majestoso dragão, amante da acumulação de conhecimento, tornou-se o guardião das memórias do grupo. Suas escamas refletiam as histórias e desafios enfrentados por Dāsu Beidā, preservando cada detalhe em seu vasto tesouro.
Clã do Escorpião
O Escorpião, habilidoso em artimanhas, escondeu-se nas vestes de Dāsu Beidā. Ele tornou-se a última linha de defesa do samurai, protegendo-o com astúcia e engenhosidade, sempre pronto para empregar quaisquer artifícios contra as trevas.
Clã do Unicórnio
Um unicórnio incansável vagava pela terra, seguindo o vento e conduzindo Dāsu Beidā em sua jornada. Sua determinação e liberdade eram a bússola que guiava o grupo pelos caminhos desconhecidos.
Clã do Leão
Sempre próximo de Dāsu Beidā, um leão lutava com maestria contra os desafios lançados contra o grupo. Sua coragem e força eram a garantia de que nenhum inimigo seria capaz de quebrar a vontade do samurai.
Clã do Morcego
Um morcego habilidoso viajava pelas sombras, observando os perigos ocultos nos cantos da terra. Protegia Dāsu Beidā da escuridão, agindo como os olhos vigilantes do grupo nas horas mais sombrias.
Clã da Aranha
Com sua tecelagem habilidosa, a Aranha aprisionava os inimigos e criava armadilhas engenhosas. Ela era a guardiã das estratégias e táticas do grupo, assegurando que nenhum adversário escapasse de suas teias intricadas.
Clã da Garça
Uma graciosa garça, com sua beleza e delicadeza, trazia poesia ao grupo. Sempre buscando soluções pacíficas, ela era a embaixadora do grupo, resolvendo conflitos com graça e sabedoria.
Clã do Caranguejo
O Caranguejo, com sua carapaça fortificada, servia como escudo e a principal linha de defesa para Dāsu Beidā. Sua resistência e coragem eram inabaláveis, protegendo o samurai nos momentos mais difíceis.
Clã da Fênix
A Fênix, buscando a paz, oferecia sábios conselhos a Dāsu Beidā. Sua sabedoria e compreensão eram uma luz orientadora, guiando o grupo através dos desafios e dilemas, sempre almejando a harmonia.
Décadas de luta e exploração finalmente deram resultado. Uma noite, enquanto explorava um bosque sombrio, Dāsu Beidā se deparou com um brilho celestial que cortava a escuridão. Ao seguir a luz, encontrou uma das katanas perdidas, resplandecendo com a energia da Força.
Ao empunhar a katana, Dāsu Beidā sentiu uma conexão profunda com a lua e a essência da estrela destroçada. A katana, agora parte de sua coleção, emanava um poder especial, tornando-se uma extensão de seu próprio ser. Nesse momento, o solo sob seus pés ressoou, e as criaturas dos Clãs da Terra Exilada, sentindo a presença da katana, reuniram-se ao redor de Dāsu Beidā. Uma a uma, elas receberam uma parcela da conexão com a Força, e tornaram-se todos parte da família de Dāsu Beidā.
Com a katana em mãos, Dāsu Beidā liderou os Clãs da Terra Exilada em uma nova era. Juntos, eles fundaram o Império da Terra Exilada, um reino que prosperava na escuridão, impulsionado pela luz da única katana encontrada e pela força unificada dos Clãs.
Império da Terra Exilada
Sob a liderança de Dāsu Beidā, o Império da Terra Exilada floresceu. Cidades foram construídas nas sombras, iluminadas pela katana que era cuidadosamente preservada como uma relíquia sagrada. Cada clã desempenhava um papel vital na sociedade, contribuindo com suas habilidades únicas para o bem comum.
O Clã do Dragão preservava a história e a sabedoria do império, enquanto o Clã do Escorpião protegia suas fronteiras com astúcia. O Unicórnio guiava o império nas expansões territoriais, o Leão liderava os exércitos nas batalhas, e o Morcego garantia a segurança nas sombras. A Aranha cuidava das estratégias políticas, a Garça mediava conflitos, o Caranguejo fortalecia as defesas e a Fênix oferecia conselhos sábios para manter a harmonia e o equilíbrio da Força.
O Império da Terra Exilada tornou-se um farol de esperança na escuridão, desafiando a noção de que a luz do sol era a única fonte de prosperidade. A estrela destroçada de Dāsu Beidā, agora incorporada na katana de luz, continuava a brilhar como guia, inspirando todos os habitantes do império a superarem suas próprias sombras.
À medida que o império se expandia, histórias do samurai exilado, da katana perdida e da Força que permeava a terra se espalhavam, atraindo a atenção de aventureiros corajosos de outras terras. O Império da Terra Exilada tornou-se um refúgio para aqueles que buscavam a luz além das limitações do sol.
Assim, a história de Dāsu Beidā, sua katana e o Império da Terra Exilada se entrelaçaram em uma saga milenar, oferecendo uma centelha de esperança e inspiração na escuridão. O império prosperou, mantendo viva a chama da lua que brilhava no coração de seu fundador, enquanto as oito katanas restantes permaneciam ocultas, aguardando o momento certo para serem descobertas.
Os Clãs de Turan
Clã do Unicórnio
Clã do Escorpião
Clã do Morcego
Clã da Aranha
Clã do Dragão
Clã da Garça
Clã do Caranguejo
Clã do Leão
Clã da Fênix