

Escárnio
Escárnio representa o lado mais sombrio do combate — o ato de lutar sem honra, de matar nas sombras, de manipular antes de golpear. Para ele, guerra é apenas uma ferramenta, e traição, uma virtude.
Seus seguidores veem a compaixão como fraqueza e a confiança como uma
oportunidade a ser explorada.
Ele é o patrono de assassinos, torturadores, traidores e guerreiros dissimulados.

Escárnio - Deus da Traição e da Desonra

Alinhamento
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Neutro
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Maligno
Domínios
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Destruição, Dominação, Mal, Ilusão, Enganação, Guerra
Arma Predileta
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Adaga
Doutrina
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Confiança é uma corrente. Encontre o elo fraco e rompa-o.
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Quem hesita, sangra. Quem engana, sobrevive.
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A lâmina mais afiada é aquela que não se vê.
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Para dominar o campo de batalha, domine primeiro os corações de seus inimigos.
Soberano da Traição e do Derramamento de Sangue
Escárnio representa o lado mais sombrio da guerra: o combate desonroso, o
conflito injusto, o assassinato e a manipulação cruel. Ele é adorado por
assassinos, espiões, guerreiros impiedosos e cultos clandestinos como a infame
Mão Esfolada.
Onde há uma lâmina oculta, uma traição planejada ou uma guerra sem honra,
é provável que o nome de Escárnio seja sussurrado — com medo ou reverência.
Outrora parte do triunvirato das divindades do combate, ao lado de seus irmãos
Kaz (o Guerreiro) e Tyr (o Justo), Escárnio rompeu com o Panteão Soberano ao
trair os seus — um ato que culminou em sua captura, esfolamento e banimento.
Desde então, tornou-se o patrono daqueles que lutam nas sombras, usando o engano como espada e a traição como escudo. É descrito como uma figura horrenda: um guerreiro humano com a pele arrancada, cobrindo-se com os couros de seus inimigos derrotados. Em algumas tradições, assume também a forma de um dragão branco semi-infernal, encarnando o terror e o poder brutal da guerra pervertida.
A relação de Escárnio com os demais deuses revela o abismo moral que o separa de seus antigos pares. Seu ódio por Kaz é visceral — um desejo incessante de corromper ou destruir tudo o que o Deus do Combate Honrado representa. Com Tyr, o conflito é ainda mais profundo: irmão e antítese, ele representa a luz da honra e da justiça, enquanto Escárnio cultiva a sombra da traição e do medo. Seus embates não são apenas simbólicos, mas eternos.
Embora não se oponha diretamente à deusa da sorte, Tymora, Escárnio despreza o conceito de fortuna. Para ele, depender do acaso é uma fraqueza. O verdadeiro poder reside em moldar o destino dos outros com precisão e crueldade.
Já com Zenithar, a senhora do comércio, há uma relação mais ambígua. Embora suas doutrinas sejam distintas, não é raro que mercadores sem escrúpulos invoquem Escárnio para eliminar concorrência por meios escusos — o ouro pode comprar tanto acordos quanto punhais nas sombras.
Sacerdócio e Culto
Todo sacerdote de Escárnio deve conhecer a traição em sua forma mais íntima.
O rito de iniciação exige que causem a ruína de alguém próximo — um irmão, um mentor, um amante. Além disso, são instruídos em anatomia, cirurgia, venenos e técnicas de tortura.
Seus devotos se envolvem em missões de vingança cruel, corrupção e sabotagem. Entre suas maiores glórias está a conversão de sacerdotes de Kaz ou Tyr, símbolos da honra que Escárnio despreza.
Ritos e Orações: As preces são geralmente sussurradas antes de um assassinato ou de uma traição. Os sacrifícios incluem objetos amados por suas vítimas — um símbolo de confiança profanada. O sangue é oferecido como tributo, com rituais que exigem que ele permaneça fresco, espalhado e visível.
Locais de Culto: Santuários dedicados a Escárnio são verdadeiras câmaras de horrores: paredes com tiras de pele penduradas, correntes manchadas de sangue suspensas do teto e altares recobertos com carne humana. Esses lugares são mantidos em segredo e acessíveis apenas aos devotos.
