Líder e Sede: Barão Elnoir Elorrenthi d'Phiarlan comanda a casa de Daventry

Principais produtos: A face pública da Casa Phiarlan é a Guilda dos Artistas e

Artesãos, que administra a vasta maioria dos teatros, salas de música, circos e

estabelecimentos similares de Alderion, empregando apenas aqueles aprovados

pela guilda e que atendam aos seus padrões, mediante licença e pagamento anual.

Os herdeiros da casa são considerados os melhores artistas de Alderion.

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Raça com a Marca das Sombras: Elfos

 

 

 

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As raízes da Casa Phiarlan podem ser rastreadas até o antigo conflito entre os elfos e os gigantes de Xen'drik. Os elfos daquela era perdida não eram uma cultura única e monolítica, e nos dias finais dos gigantes, os antigos escravos entre eles lutaram ao lado dos guerreiros de uma dúzia de tribos élficas não conquistadas. Um corpo de bardos e exploradores viajava de frente em frente, carregando notícias e inteligência que ajudavam a coordenar os ataques dos elfos. Esses mensageiros também enfrentavam a tarefa impossível de manter o moral e preservar as alianças frágeis entre as tribos élficas. Eles se autodenominavam phiarlans, uma palavra que significa "guardião do espírito". Quando o fim se aproximava, o profeta Aeren convocou os phiarlans para ajudá-lo a reunir elfos de todo o continente, criando a frota de refugiados que acabaria por fundar a nação de Aerenal.

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Aerenal e a Corte dos Imortais

 

Antes da ascensão da Corte dos Imortais, Aerenal era uma aliança frágil de tribos e cidades-estado. Membros das linhagens phiarlan continuaram a servir como líderes e trovadores, viajando de corte em corte trazendo canções e notícias. Os phiarlans trabalhavam para manter a paz e a ordem por meio de mediação aberta, mas também começaram a coletar conhecimentos clandestinos em suas viagens—informações que repassariam anonimamente a tribos e líderes concorrentes quando isso servisse ao bem maior. Gradualmente, a coleta de inteligência tornou-se uma indústria secreta para as famílias phiarlan, enquanto sua habilidade com arte, música e dança se tornava um escudo contra suas reais intenções.

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Com a ascensão da Corte dos Imortais, os phiarlans se consolidaram como espiões, servindo à nação de Aerenal como um todo. Sua tarefa era nobre—lançar a luz da verdade contra as sombras da mentira para que a justiça pudesse ser feita.

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A Marca das Sombras

 

Há cerca de trinta e dois séculos, duas das três primeiras Marcas Dracônicas apareceram entre os elfos de Aerenal. A Marca da Morte era limitada à linhagem de Vol, mas a Marca das Sombras surgiu dentro de várias linhagens élficas, todas ligadas aos phiarlans. Embora a natureza das marcas fosse um mistério, os elfos rapidamente reconheceram sua conexão com a Profecia Dracônica—os grandes wyrms contra os quais Aerenal havia lutado intermitentemente por milhares de anos.

 

A suspeita recaiu sobre aqueles que carregavam a marca dracônica, e no final, os estratagemas da linhagem de Vol foram descobertos. A guerra civil que se seguiu levou à destruição daquela linhagem e da Marca da Morte, e enviou ondas de refugiados temerosos de Aerenal para Alderion.

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Esse êxodo incluiu a vasta maioria dos phiarlans, temerosos de que a fúria que destruiu a Marca da Morte fosse voltada contra eles. Alguns permaneceram para trás e foram absorvidos por outras linhagens; hoje, a Marca das Sombras ainda pode ser encontrada ocasionalmente entre os Aereni. Em Alderion, a maioria dos elfos com a Marca das Sombras se propôs a criar uma nova vida. Para marcar sua partida da sociedade Aereni, eles formalmente uniram suas linhagens em uma nova aliança: a Casa Phiarlan.

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Phiarlan em Alderion

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O povo alderiano nunca havia visto nada comparável às habilidades artísticas dos elfos exilados, e um renascimento cultural rapidamente se espalhou pela terra. Os artistas elfos foram bem recebidos em todas as aldeias e cidades, permitindo que o conhecimento e os contatos de Phiarlan crescessem. Com o tempo, os líderes da casa converteram a reputação de Phiarlan em contatos secretos com a nobreza, e começaram a vender as habilidades de coleta de inteligência que haviam aprimorado ao longo de milhares de anos servindo como os olhos da Corte dos Imortais.

 

Hoje, a Casa Phiarlan vive em dois mundos. Seus artistas podem ser encontrados nos maiores palcos e nas tavernas mais humildes, e seus olhos observam Alderion mesmo onde nenhum elfo é visto. Poucas pessoas percebem o verdadeiro alcance da casa, mas reis e rainhas respeitam seu poder.

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A Guerra Última

 

Durante a Guerra Última, que começou em 853 DG, a Casa Phiarlan ofereceu seus serviços de espionagem e inteligência a todas as nações, recusando-se a tomar partido. Como resultado, agentes da Casa Phiarlan frequentemente encontravam-se contratados uns contra os outros, levando a lealdades conflitantes. O resultado foi um evento cataclísmico para Phiarlan conhecido como o Guerra Secreta, que dilacerou a casa e levou à criação de sua rival, a Casa Thuranni, composta por ex-membros de Phiarlan.

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Em 932 DG, a Casa Phiarlan foi dilacerada por um conflito que fervilhava dentro de suas fileiras há séculos. No final, a Guerra Secreta levou à criação da Casa Thuranni e à perda da maioria das propriedades de Phiarlan em Karrnath e Windsan.