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Khitai

Khitai é um reino vasto e diversificado, situado nas extensas planícies de Alderion, conhecido por sua rica cultura e tradições nômades. Este reino é habitado principalmente por halflings, que vivem em harmonia com a natureza e praticam um estilo de vida itinerante.

 

A sociedade de Khitai é marcada pela hospitalidade, camaradagem e uma profunda conexão com as tradições ancestrais. Os halflings valorizam a comunidade e a troca cultural, celebrando festivais vibrantes e eventos sociais que fortalecem os laços entre tribos.

Um dos ícones do reino é a estalagem móvel da Casa Ghallanda, construída no topo da colossal criatura Ghallandor, que se desloca pelas planícies, oferecendo abrigo e conforto aos viajantes.

 

Esta estalagem é uma maravilha da hospitalidade, conhecida por sua culinária deliciosa e ambiente acolhedor. Khitai também é notável por sua resistência e adaptabilidade, enfrentando desafios enquanto mantém sua identidade única.

 

A mistura de tradição e inovação faz de Khitai um lugar fascinante, atraindo aventureiros, mercadores e viajantes em busca de novas experiências.

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Lhesh Jerot Halpur

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O atual líder dos halflings das Planícies de Khitai é Lhesh Jerot Halpur, um raro exemplo de um Lathon que conseguiu unificar várias tribos sob uma única bandeira.

 

Sua força e habilidade diplomática permitiram que ele fosse agraciado com o título de Lhesh, tornando-se o representante dos diversos interesses tribais da região.

 

Ele desempenhou um papel crucial na assinatura do Tratado de Thronehold, que reconheceu oficialmente as Planícies de Khitai como uma nação soberana.

 

Sua liderança é marcada pela habilidade em equilibrar as diferentes demandas das tribos halflings, mantendo a unidade em tempos de mudança.

Visão Geral do Reino

Dragões e tecméricos são criaturas bem diferentes. Alguns dragões são piedosos - Sabedoria khitaiana

Capital: Vaes Dothrak
Situação: Reino com soberania absoluta conquistada pelo Tratado de Thronehold

Cidades estabelecidas: Kurn, Ur Draxa, Balic e Draj
Clima: Tropical no noroeste, semi-árido e árido a sudeste
Principais produtos: Arte nativa e mercenários

Pontos de interesse:  Cemitério dos Dragões e Rio Styx. As planícies de Khitai

possuem uma beleza selvagem e perigosa. Grandes e pequenos tecméricos ainda

vagam pela região, o que atrai curiosos espectadores de todos os reinos.

Raças encontradas no reino: 80% halfling, 10% humanos, 4% anões, 6% outros

 

 

 

 

As vastas e misteriosas Planícies de Khitai, no continente de Alderion, são lar de uma das culturas mais fascinantes e temidas da região: os Halflings de Khitai. Embora muitas vezes vistos como bárbaros que cavalgam bestas temíveis, essa percepção superficial esconde uma cultura rica, adaptada ao ambiente hostil em que vivem.

 

As planícies de Khitai se extendem do norte de Karrnath até a Terra do Lamento, alcançando também as Montanhas do Fim do Mundo. Nessa vasta extensão, manadas de tecméricos do tamanho de búfalos correm livres, e halflings vagam em tribos nômades. Ainda que não hajam muralhas ou formações rochosas que impeçam os tecméricos de vagarem pelo resto de Alderion, estas temíveis bestas ancestrais não vagam para além da região de Khitai. É um dos mistérios que nem mesmo os pesquisadores das grandes universidades conseguiram desvendar.

Os halflings nômades formam a maioria esmagadora da população de Khitai. Por obviamente não possuirem muitos assentamentos permanentes algumas das outras raças acham difícil sobreviver na região. As tribos variam em tamanho de menos de uma centena a mais de mil, e juntas formam três clãs distintos que compartilham uma herança comum, mas se diferenciam por seus estilos de vida, territórios e montarias. Esses clãs são o Clã do Céu, o Clã do Deserto e o Clã da Sombra, e juntos eles preservam tradições ancestrais e a conexão mística com as criaturas tecméricas que habitam a região. Cada clã tem um Lathon nomeado. O Lathon é escolhido por mérito e não por nome da família ou laço de sangue como muitos dos outros líderes de Alderion.

Todos os membros do clã são tratados como iguais, mas o Lathon é quem decide o destino a seguir e resolve disputas dentro do clã. Ele permanece no poder até sua morte ou até que perca e a confiança do clã em seu julgamento. A qualquer momento um Lathon pode ser substituído por outra pessoa se uma voz significativa para a mudança surgir.

Ocasionalmente um Lathon é tão forte e carismático que ele é capaz de atrair várias tribos sob uma única bandeira. Para estes o título de Lhesh é agraciado. A ocorrência mais recente deste evento fenomenal raro foi quando Lhesh Jerot Halpur manteve-se como um representante para os muitos interesses tribais variados da Planície de Khitai na assinatura do Tratado de Thronehold, que fez a região ser reconhecida como nação soberana.

Os halflings tribais das Planícies de Khitai deslocam-se constantemente com seus rebanhos, sempre em busca de alimentos, água e pastagens melhores. Nas vastas planícies, eles montam os sorrateiros thanatores, mantendo seus rebanhos de gado e os imponentes tecméricos heriky, grandes herbívoros nativos, sob controle por onde passam, enquanto no deserto, são os rápidos e vorazes raptores que os ajudam a percorrer o terreno. Nas montanhas, eles sobrevoam a região em seus ikrans, mantendo a segurança do clã do alto.  Cada cavaleiro halfling desenvolve uma conexão única com seu tecmérico, estabelecida quando captura e domestica o animal. Além disso, o cavaleiro usa uma máscara de caça, símbolo de sua ligação profunda e exclusiva com sua montaria.

As tribos de halflings, lutam para manter suas antigas tradições vivas, apesar da tentação e do conforto oferecidos pelas 5 nações. Ainda que sejam vistos como bárbaros que montam tecméricos (o que não é de todo mentira) as muitas tribos de halflings se uniram por um propósito maior, e se estabeleceram como nação com o tratado de Thronehold.


Três tipos de halflings vivem espalhados por Alderion. Os tribais com seus tecméricos companheiros, que vivem no estilo de seus ancestrais; os halflings da cidade, cujos ancestrais a muito deixaram Khitai e cresceram em meio a grandes cidades, se integrando completamente ao estilo de vida civilizado, e os halflings da casa Jorasco e da casa Ghallanda, que se sentem confortáveis em qualquer um dos ambientes, mesclando-se com facilidade em qualquer situação, seja montando e caçando sobre tecméricos, quanto participando de festas da alta sociedade.

As Casas da Marca do Dragão halflings são Jorasco Casa e Casa Ghallanda. Casa Jorasco, a casa de cura, transferiu a sua base de operação para Karrnath para melhor servir todos Khorvaire. Casa Ghallanda, a Casa da Hospitalidade, manteve-se centrado nas Planícies Talenta no único assentamento estabelecida das planícies, Vaes Dothrak. Embora muitos de sangue Ghallanda se espalharam para fora para prestar o seu serviço para as outras nações, a base de operações manteve-se em Khitai desde a sua fundação.

Geografia e Divisão Territorial das Planícies de Khitai

Khitai é um reino vasto e diversificado em termos de geografia. Elas abrangem desde as savanas e planícies ondulantes, onde o Clã da Sombra vagueia, até o árido Deserto das Lâminas, onde o Clã do Deserto sobrevive, e as imponentes Montanhas do Fim do Mundo, lar do Clã do Céu.

Os grandes tecméricos herbívoros, como os heriky, vagam pelas planícies em grandes rebanhos, pastando nas gramíneas duras e resistentes, enquanto predadores mortais, como os thanatores, patrulham as bordas da savana, caçando em emboscadas furtivas. As tribos halflings das planícies desenvolveram uma profunda compreensão das rotas migratórias dessas criaturas, movendo-se de acordo com os ciclos naturais para encontrar novas fontes de alimento e abrigo. Para proteger suas terras e rebanhos, eles fazem uso da velocidade e furtividade de suas montarias.

Grandes rios e lagos esporádicos cortam a região, servindo como oásis para a fauna e flora locais. Durante as estações chuvosas, o solo arenoso das planícies absorve a água com voracidade, criando poças temporárias que atraem uma diversidade de criaturas. Contudo, essas chuvas também trazem perigos, como o surgimento de tempestades violentas e repentinas, que podem transformar o terreno seco em um pântano traiçoeiro.

A vegetação é densa em muitos lugares ao redor do rio Styx, embora no resto da planície seja rara, incluindo árvores esparsas e acúleos, além de vastos campos de gramíneas altas que balançam ao vento, muitas vezes ocultando predadores. Entre essas gramíneas, pequenas criaturas e predadores menores, como as serpentes da planície e os lagartos-de-sal camuflam-se, enquanto aves de rapina, de grande envergadura, patrulham os céus.

Os halflings do Clã da Sombra, que dominam essas áreas, vivem em harmonia com a natureza selvagem e perigosa ao seu redor. Eles são mestres da furtividade e caça, utilizando o conhecimento do terreno para sobreviver e se proteger dos perigos das planícies e savanas. O vento que sopra continuamente por essa vastidão aberta carrega consigo o cheiro de perigo, aventura e a resiliência de um povo que prospera onde outros não conseguem sobreviver.

Os mercenários halflings da região, amplamente reconhecidos pelo mundo de Alderion, são formados através desse ambiente brutal. Eles dominam as habilidades de sobrevivência, estratégia e combate necessários para triunfar nas savanas e planícies implacáveis, e aqueles que conseguem prosperar nas terras de Khitai são altamente valorizados em qualquer campo de batalha.

Durante o dia, o calor é sufocante, e as dunas parecem intermináveis. A areia fina se move com o vento, escondendo armadilhas naturais, como fendas profundas e crateras que se abrem subitamente sob os pés dos incautos. As tribos que habitam a região, como o Clã do Deserto, desenvolveram uma habilidade única de se locomover em meio a esse terreno traiçoeiro, montando seus raptores, criaturas ágeis e predatórias que são perfeitamente adaptadas para correr sobre a areia.

Essas criaturas conseguem saltar por entre as formações rochosas e deslizar pelas dunas com uma precisão mortal. Os halflings do Clã do Deserto utilizam essa vantagem para caçar e proteger suas caravanas, conhecendo cada desfiladeiro e caminho secreto. Eles montam acampamentos temporários em cavernas formadas pelas rochas afiadas, utilizando as sombras projetadas por essas lâminas naturais para se proteger do sol impiedoso e para ocultar seus assentamentos de possíveis invasores.

À noite, o Deserto das Lâminas se transforma. O calor extremo cede lugar a um frio intenso, e o céu limpo e estrelado revela uma imensidão que parece infinita. Mas é também durante a noite que o deserto se torna mais perigoso, quando os zoraks, predadores que caçam silenciosamente na escuridão, surgem em busca de presas. Os membros do Clã do Deserto utilizam seus raptores para patrulhar e garantir que seus acampamentos estejam seguros, pois uma emboscada noturna pode ser fatal.

Além dos perigos naturais, o Deserto das Lâminas é também lar de ruínas antigas, misteriosas e envoltas em lendas. Alguns dizem que essas estruturas foram construídas por civilizações esquecidas, enquanto outros acreditam que são portais para reinos místicos. As tribos evitam essas áreas, temendo as maldições que, segundo a tradição, assolam os que ousam profanar esses locais sagrados.

A vegetação é escassa, com raras plantas lâminas, assim chamadas por suas folhas finas e afiadas como facas, que crescem perto de poços ocultos de água subterrânea. Essas plantas são valiosas para os halflings, pois de suas folhas pode-se extrair uma resina curativa, e suas raízes profundas indicam a presença de água—a chave para a sobrevivência no deserto.

 

 

As montanhas ganham seu nome não apenas por sua localização no "fim" das terras conhecidas, mas também pela antiga crença de que, além delas, só existia o vazio ou reinos desconhecidos e perigosos.​​

A região é rica em minerais raros e valiosos, como dragonshards, um minério que brilha levemente no escuro e é altamente valorizado para produzir diversos itens com encantamentos mágicos. No entanto, extrair esses recursos é uma tarefa perigosa, pois as minas antigas que se estendem pelas profundezas das montanhas estão instáveis, e rumores falam de criaturas adormecidas que vivem nas profundezas rochosas.

O clima nas Montanhas do Fim do Mundo é severo e implacável. Nevascas violentas podem se formar em questão de minutos, e os ventos cortantes castigam quem ousa desafiar as altitudes elevadas. A única forma de sobrevivência em tais condições é conhecer os abrigos naturais que existem entre os picos, como as Cavernas de Cristal, formações gigantescas de gelo que, quando iluminadas pela luz do sol, brilham com cores vibrantes, criando um espetáculo visual único. Essas cavernas não apenas fornecem abrigo, mas também contêm fontes de água potável e vegetação rara que cresce no interior de suas formações natural.

As tribos halflings que se aventuram nas montanhas são vistas como os guardiões da fronteira, com habilidades de sobrevivência excepcionais. Eles domam os ikrans — aves tecméricas gigantes com penas acinzentadas e bicos afiados—para voar entre os picos e atravessar rapidamente o terreno perigoso. A relação entre o cavaleiro halfling e seu ikran é baseada em confiança absoluta, pois um erro em voo nas Montanhas do Fim do Mundo significa uma queda certa e fatal.

Além dos perigos naturais, as Montanhas do Fim do Mundo também abrigam segredos antigos. As tribos falam de templos esquecidos e de civilizações que existiam antes da ascensão dos halflings. Alguns aventureiros warforgeds retornam das expedições com relíquias estranhas, enquanto outros jamais são vistos novamente, alimentando o misticismo em torno da região.

Entre os pontos mais notáveis das montanhas está o Vale dos Ecos, uma formação natural onde o som se amplifica de maneira surreal, criando ecos intermináveis. Dizem que as vozes dos que morreram nas montanhas ainda podem ser ouvidas no vento, chamando os viajantes desavisados para armadilhas ou revelando passagens secretas.

No entanto, poucos se atrevem a viver permanentemente nas Montanhas do Fim do Mundo. Apenas os mais resistentes e determinados conseguem lidar com as condições brutais e os mistérios insondáveis que envolvem essa terra gelada e repleta de segredos ocultos.

 

Apesar de suas diferenças, os três clãs dos Halflings de Khitai coexistem em uma rede complexa de alianças e rivalidades. Eles compartilham uma cultura comum e um profundo respeito pelas tradições de suas tribos, mas também reconhecem a importância de trabalharem juntos para manter a independência de sua nação frente às influências das Cinco Nações.​

As tribos Halflings, apesar de sua reputação como bárbaros montados em tecméricos, são hábeis diplomatas e guerreiros. Eles exportam arte nativa e mercenários renomados por suas habilidades de combate montado e sua resiliência. As Planícies de Khitai também atraem estudiosos e aventureiros que vêm explorar as misteriosas criaturas tecméricas que habitam a região.

Khitai é uma terra de mistério, beleza selvagem e cultura única. Os Halflings de Khitai têm laços profundos com suas terras e com as criaturas ancestrais que cavalgam. Eles formam uma sociedade unida por tradições antigas e uma feroz independência, pronta para defender seu modo de vida contra quaisquer ameaças.

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Brasão de Khitai

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Savanas e Planícies: Vastas e variadas, com terrenos que alternam entre planícies abertas e onduladas e densas áreas de vegetação alta e esparsas.

 

Nessas regiões, a vida selvagem prospera, sendo tanto um recurso valioso quanto uma ameaça constante para os halflings nômades. O clima semiárido oscila entre longas estações secas e breves, mas intensas, chuvas sazonais, criando uma paisagem de contrastes, onde a vida deve se adaptar às constantes mudanças.

Deserto das Lâminas: Uma região temida e admirada por sua beleza brutal e sua paisagem cortante. O nome vem das formações rochosas afiadas que pontilham a região, elevando-se como lâminas gigantescas que surgem do solo.

 

Essas formações não são apenas estéticas, mas também perigosas, pois o vento forte do deserto sopra partículas de areia e pedra com tal força que qualquer um que não esteja preparado pode sofrer ferimentos graves.

Montanhas do Fim do Mundo: Marcando o limite ocidental das planícies de Khitai, são uma cadeia de picos imponentes e misteriosos, cobertos por uma densa camada de neve que nunca derrete, mesmo nos meses mais quentes.

 

Esses picos escarpados são quase intransponíveis, e apenas os halflings mais experientes e determinados se aventuram por suas trilhas gélidas e traiçoeiras.

Os Clãs dos Halflings de Khitai

A divisão dos clãs de Khitai

Os Halflings de Khitai formam uma sociedade dividida em três grandes clãs, cada um com uma conexão profunda com o território que habitam e com suas montarias. Apesar das diferenças em seus modos de vida, os três clãs coexistem de forma harmoniosa, reconhecendo sua interdependência e trabalhando juntos para manter a independência e a força de sua nação.

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O Clã das Sombras

Território: Planícies e Savanas

Montaria Principal: Thanatores

Estilo de Vida: Nômade

Líder: Lathon Jetakka

O Clã da Sombra é o mais furtivo e ágil dos três. Eles habitam as vastas planícies e savanas, movendo-se silenciosamente por entre a vegetação baixa e usando sua familiaridade com o terreno

para se esconder e atacar com precisão mortal. Suas montarias são os Thanatores, grandes tecméricos de traços felinos, 

predadores com garras afiadas e instintos de caça apurados. Os Halflings deste clã são mestres na emboscada e em manobras rápidas, preferindo atacar seus inimigos das sombras.

  • Cultura e Tradição: A ligação com os Thanatores é sagrada. Cada cavaleiro captura e domestica sua própria montaria, e a relação entre eles é profundamente espiritual. Os Halflings da Sombra vestem máscaras de caça rituais, que simbolizam sua conexão com a natureza e o ato de caçar, não apenas como um meio de sobrevivência, mas como um ritual que honra o equilíbrio natural.

  • Características do Clã: São menos confrontacionais e mais furtivos, preferindo evitar combates diretos, a menos que tenham vantagem estratégica. Suas tendas são leves e fáceis de desmontar, permitindo que eles se movam rapidamente quando necessário. Caçadores habilidosos e estrategistas, os Halflings da Sombra são famosos por suas armadilhas engenhosas e ataques surpresa.

O Clã do Deserto

Território: Deserto das Lâminas

Montaria Principal: Raptores

Estilo de Vida: Nômade Guerreiros

Líder: Lathon Yarra

O Clã do Deserto vive nas implacáveis terras do Deserto das Lâminas, onde apenas os mais fortes sobrevivem. Eles montam os velozes e mortais Raptores, criaturas tecméricas reptilianas que

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correm a uma velocidade impressionante e possuem literalmente lâminas afiadas no lugar de suas garras e presas. Esses Halflings são guerreiros formidáveis, endurecidos pelo calor abrasador e pelas constantes lutas por recursos escassos.

  • Cultura e Tradição: Os Halflings do Clã do Deserto acreditam que a sobrevivência é o maior teste da força e da vontade. Eles têm um código de honra que valoriza a coragem e a capacidade de resistir às adversidades do ambiente extremo. Caçadores natos, eles são famosos por seus ataques rápidos e coordenados, usando a velocidade de seus Raptores para surpreender e sobrepujar seus inimigos.
     

  • Características do Clã: O Clã do Deserto é o mais militarista e agressivo dos três. Eles realizam caçadas cerimoniais para capturar seus Raptores, e o sucesso dessa captura é considerado um rito de passagem para a vida adulta. Suas tribos se movem constantemente, buscando fontes de água e lugares para caçar nas vastas dunas.

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O Clã do Céu

Território: Montanhas do Fim do Mundo

Montaria Principal: Ikrans

Estilo de Vida: Defensivo

Líder: Lathon Hekarro

O Clã do Céu reside nas Montanhas do Fim do Mundo, habitando fortalezas inacessíveis nos altos picos. Eles são os senhores dos céus, montando os majestosos Ikrans, criaturas tecméricas

aladas que lhes permitem voar sobre as montanhas e planícies. O Clã do Céu é o mais isolado dos três, focado na defesa de suas fortalezas naturais e na manutenção de suas tradições.

  • Cultura e Tradição: O Clã do Céu valoriza a liberdade e a segurança que a vida nas alturas oferece. Os Halflings desse clã têm uma forte conexão com os Ikrans, com quem formam um vínculo desde a infância. A captura e domesticação de um Ikran é um rito de passagem importante, e a confiança entre cavaleiro e montaria é essencial para a sobrevivência nas alturas perigosas das montanhas.
     

  • Características do Clã: O Clã do Céu é o mais reservado dos três, preferindo observar e reagir em vez de atacar diretamente. Eles são mestres da defesa e da estratégia aérea, usando os Ikrans para atacar de cima com velocidade e precisão. Seu conhecimento das correntes de ar e do terreno montanhoso torna-os quase invencíveis em seu território.

A Origem dos Tecméricos

A história passada de geração a geração

O velho Lathon, ancião do clã, sentava-se ao redor da fogueira com os mais jovens do Clã das Sombras. O crepitar das chamas era o único som que rompia o silêncio reverente da noite. Todos sabiam que, quando Lathon falava, não era apenas uma história que contava. Eram as raízes da terra, os sussurros do vento e o eco dos antepassados que tomavam forma em suas palavras.

Lathon ajustou seu manto de couro e metal, marcado por anos de luta e sabedoria. Seu olhar, embora cansado, ainda carregava o brilho feroz de alguém que havia visto muito. Ele ergueu a mão, acalmando os mais impacientes. E então, com a voz grave e profunda como o som das cavernas antigas, começou:

"Ouçam, filhos da terra e da sombra. A história que vos conto hoje não é apenas um conto de tempos antigos. É nossa verdade, nossa herança, e o laço que nos une aos grandes seres que caminham e correm conosco. Falo dos tecméricos, os guardiões e companheiros que caminham lado a lado com nosso clã, e de como eles vieram ao mundo, moldados pelo destino e pela magia de nossa terra.

Muito antes de nossos pés deixarem rastros nas planícies e florestas de Khitai, quando o céu ainda chorava com as chamas da criação, houve um tempo de grandes mestres. Chamavam-se Tecmantes, homens e mulheres sábios que conheciam os segredos das pedras, das estrelas e da magia que flui sob nossos pés. Eles acreditavam que o mundo natural e os artifícios que suas mãos podiam construir podiam ser unificados, formando seres maiores do que qualquer um de nós poderia imaginar.

Esses Tecmantes construíram os Santuários da Criação, forjas e templos onde as energias das profundezas da terra, as Linhas de Ley, corriam como rios de poder. E foi nesses santuários que começaram a forjar criaturas de carne e metal, de vida e máquina, usando a própria magia da terra para dar-lhes vida.

Mas a ambição dos Tecmantes era vasta. Eles acreditavam que podiam controlar o poder da natureza, que podiam moldar a vida à sua vontade. E esse desejo os levou à ruína. As Linhas de Ley são selvagens, indomáveis, e a magia, quando manipulada sem respeito, se volta contra seus mestres. Os Santuários entraram em colapso sob a força de suas próprias criações, e uma grande Catástrofe Tecmérica devastou Khitai. As ondas de energia mágica e caos transformaram aquelas primeiras criaturas.

Mas a terra, sábia como sempre, não destruiu essas criações. Não, ela as moldou. Os animais tecméricos que surgiram após a catástrofe eram diferentes. Não eram monstros sem alma, nem simples máquinas sem propósito. Eles foram tocados pela vida, pela essência das Linhas de Ley, e se tornaram parte do próprio ciclo da natureza. Suas placas de metal, seus ossos de aço e carne são tão parte da terra quanto as árvores e as montanhas. E assim, eles vagaram pelas terras selvagens de Khitai, livres.

Quando nossos antepassados chegaram, filhos, eles viram essas criaturas não como inimigos, mas como espíritos guardiões. Sabiam que esses seres tinham algo que nós precisávamos. Força, sim. Mas mais do que isso: equilíbrio. Os Tecmantes buscavam controle, mas os tecméricos vivem em harmonia. Nós aprendemos com eles. E eles, por sua vez, aceitaram nossa presença. Não como mestres. Não como donos. Mas como companheiros.

Cada clã encontrou nas criaturas tecméricas sua outra metade. Nós, do Clã das Sombras, fomos abençoados pelos grandes Thanatores, os felinos furtivos, mestres da escuridão. Seus corpos são uma fusão perfeita de carne e metal, seus olhos cristalinos veem o que nós não vemos. Eles são rápidos, silenciosos, e caminham como a própria sombra. Mas nunca se enganem: eles nos aceitam não porque somos mais fortes, mas porque os respeitamos. Aprendemos a ouvir suas vontades, a entender seus sinais. E, em troca, eles lutam ao nosso lado, guardam nossas trilhas e caçam conosco.

Os outros clãs também encontraram seus companheiros. O Clã do Deserto se une aos rápidos e ferozes Raptores, que dominam as areias com suas garras metálicas e pele escamada, enquanto o Clã do Céu cavalga os poderosos Ikrans, os senhores dos ventos e das alturas. Cada um desses seres nos lembra do que somos: parte da natureza, nunca acima dela.

Vocês, jovens, estão próximos do dia em que terão de buscar sua própria ligação com os tecméricos. E saibam disto: não é a força de vossa mão que ganhará a confiança de um Thanator, nem a astúcia de vossa mente que o fará lutar por vós. É o respeito que demonstram, a harmonia que encontram em vossos corações.

Lembrem-se, as Linhas de Ley, as mesmas que moldaram o mundo e deram vida aos tecméricos, correm também em nosso sangue. A ligação entre nós e essas criaturas é antiga e profunda. Que vocês honrem isso com cada passo que derem ao lado de suas montarias. Não são máquinas, não são feras. São nossos companheiros, e juntos somos mais fortes.

Essa é nossa história. A história de como os tecméricos nasceram, de como nos encontramos, e de como, juntos, continuamos a trilhar o caminho sob as estrelas."

O velho Lathon fez uma pausa, seus olhos brilhando à luz da fogueira. Ele olhou para os jovens ao redor e sorriu, como se pudesse ver o futuro de cada um deles ao lado de um Thanator. As chamas subiram alto, e o silêncio que se seguiu foi profundo e respeitoso. As palavras de Lathon haviam se enraizado neles, assim como a conexão entre os halflings e os tecméricos se havia enraizado em Khitai há tantos séculos.

Estilo de Vida

O dia a dia do povo khitaiano

Os halflings vivem em comunidades móveis, abrigando-se em tendas leves e desmontáveis, feitas de materiais resistentes ao clima extremo. A sobrevivência em Khitai exige deles habilidades de caça, rastreamento e sobrevivência ao ar livre. Embora as tribos frequentemente troquem entre si, elas são bastante autossuficientes, criando os próprios alimentos e vestimentas, e usando materiais naturais das regiões onde estão.

Os clãs se reúnem ocasionalmente na capital, Vaes Dothrak, onde as tribos discutem assuntos de importância coletiva, renovam alianças e celebram cerimônias tradicionais. Esse estilo de vida itinerante também molda a espiritualidade dos halflings, que cultuam as forças da natureza e acreditam na ligação espiritual entre eles e os animais que montam.

As vestimentas dos halflings de Khitai são práticas, adaptadas ao clima variado e aos ambientes hostis onde vivem:
 

Nas planícies e savanas, os halflings vestem túnicas leves e soltas feitas de fibras

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vegetais resistentes e flexíveis. Essas roupas são projetadas para protegê-los do sol forte e das rajadas de vento sem limitar os movimentos durante as caçadas. Eles frequentemente cobrem o rosto com máscaras para proteção, que são também um símbolo de respeito e vínculo com as montarias.
 

No deserto, as vestimentas são mais cobertas, com mantos e túnicas de cores claras que refletem o calor do sol. Eles também usam turbantes que cobrem o pescoço e o rosto para evitar queimaduras solares. Essas peças costumam ser bordadas com pequenos amuletos, representando a coragem e resistência ao clima adverso.
 

Nas montanhas, os halflings usam peles e tecidos grossos para isolamento térmico. Suas roupas são ajustadas ao corpo para evitar a perda de calor, e as capas de lã natural são usadas para suportar os ventos gelados. Os trajes costumam ter fechos e adornos de metal, refletindo a habilidade dos clãs montanheses com os minerais raros que extraem.

A habilidade dos halflings em criar roupas práticas e ao mesmo tempo simbólicas reflete a forte conexão entre seus modos de vida e os ambientes hostis de Khitai.

Coisas que todo halfling de Khitai conhece

 

Navegação pelas Estrelas e Paisagem - Todos os halflings têm um profundo conhecimento de orientação geográfica e navegação pelas estrelas. Essa habilidade é essencial para atravessar as vastas planícies, desertos e montanhas, e permite que saibam sempre onde estão e para onde precisam ir, mesmo nas condições mais adversas.

Domínio dos Animais de Montaria - Desde jovens, os halflings aprendem os segredos para capturar e domar suas montarias tecméricas, sejam elas os vorazes raptores, os sorrateiros thanatores ou os velozes ikrans, entre outros. A relação entre os halflings e suas montarias é baseada em respeito e confiança, formando cavaleiros hábeis e pastores capazes de guiar seus rebanhos com maestria.

Troca Justa e Códigos de Hospitalidade - Os halflings praticam um sistema de trocas justo e seguem códigos de hospitalidade rígidos. Eles sabem negociar entre si com respeito, compartilhando recursos e prestando auxílio a membros de outros clãs, mesmo em tempos de dificuldades. Esse valor da troca justa fortalece a unidade e cooperação entre as tribos.

Conhecimento de Plantas e Animais Locais - Todos os halflings de Khitai conhecem as plantas e animais de sua terra e sabem quais são seguros para o consumo ou perigosos. Eles aprendem a utilizar plantas para fins medicinais, alimentares ou mesmo ritualísticos, e sabem reconhecer sinais de perigos naturais ou a presença de animais predadores.

Algumas expressões usadas pelos khitaianos no dia a dia​​

"Seguir a sombra do thanator”: Significa andar em cautela e com inteligência, evitando chamar atenção desnecessária. Usado para recomendar discrição em momentos arriscados.
 

“Que o vento leve ao Lathon”: Uma saudação de boa sorte, desejando que os ventos guiem a pessoa até seu destino. Usado antes de uma jornada ou desafio importante.

“Correr com as escamas”: Refere-se a acompanhar a velocidade e a precisão de sua montaria, sugerindo foco e agilidade. Usado como um conselho em batalhas ou em competições de destreza.

“A marca do deserto pesa leve”: Significa que a vida árdua fortalece e dá orgulho ao coração. Usada para confortar alguém que passa por uma fase difícil, lembrando que os desafios moldam quem somos.

“Ouça o sussurro do chão”: Sugere cautela e observação antes de tomar decisões. Refere-se à prática de ouvir os sinais do ambiente, como animais e clima, antes de agir.

“Por onde o raptor corre, a caça se esconde”: Lembra que qualquer ação causa impacto; toda escolha gera consequências. É dita quando alguém precisa avaliar bem suas decisões para evitar problemas.

“Luz do Lhesh”: Uma forma de bênção ou gratidão, invocando a liderança e a sabedoria do Lhesh. Usada ao agradecer por ajuda ou como uma oração curta antes de um evento importante.

Artes

Expressão artística e decoração khitaiana

As decorações e obras de arte de Khitai são vibrantes e simbólicas, carregando significados profundos sobre a natureza, a tradição e os espíritos que permeiam as planícies e desertos da região. Inspiradas nas forças da vida selvagem e nos ciclos naturais, essas peças são ricas em simbolismo e complexidade, frequentemente adornando os espaços comuns, os itens pessoais e os santuários dos halflings.
 

Esculturas e Entalhes
 

Esculturas e entalhes em pedra são amplamente encontrados nos santuários e aldeias, retratando animais sagrados, como os raptores e thanatores, além de figuras ancestrais que representam os heróis do passado e os guardiões espirituais de cada clã. Essas esculturas são densamente decoradas com padrões geométricos, como espirais, triângulos e linhas entrelaçadas, que simbolizam o ciclo eterno da vida e as forças da natureza. Muitos dos totens e pilares exibem uma estética marcante e detalhada, com traços simétricos que destacam a harmonia entre o clã e o meio ambiente.
 

Murais e Pinturas de Areia
 

Murais coloridos são uma forma de arte amplamente respeitada, presentes em paredes de pedra e em grandes rochas que cercam os assentamentos. Essas pinturas ilustram cenas da história dos halflings, momentos épicos de caça, cerimônias antigas e até mesmo os laços com as montarias tecméricas. A areia colorida também é utilizada em cerimônias temporárias, onde os halflings criam padrões elaborados no chão antes de grandes eventos ou rituais, como forma de honrar os deuses e o ambiente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Jóias e Adornos
 

A joalheria de Khitai utiliza pedras naturais, ossos e metais encontrados nas planícies e montanhas, esculpidos em formas de animais sagrados e símbolos espirituais. Essas joias são peças-chave, passando de geração em geração e carregando a sabedoria dos ancestrais. Colares, braceletes e tiaras são decorados com pequenos pingentes esculpidos em formas que representam proteção, velocidade e visão, qualidades que os halflings desejam cultivar.
 

Tecelagem e Cores
 

Os tecidos são outro elemento artístico de grande valor cultural. As mantas e roupas são tecidas à mão e apresentam cores vibrantes, como o laranja, o vermelho, o azul e o verde, representando o céu ao amanhecer, o sol ardente do meio-dia, as planícies, e a vida aquática dos rios. Os padrões geométricos, inspirados em gramas, animais e rios de Khitai, são complexos e interligados, simbolizando o elo contínuo entre os halflings, suas montarias e a natureza. Os teares utilizados são passados de geração em geração, e cada peça conta uma história específica, seja de conquistas, explorações, ou ensinamentos.
 

Cerâmicas e Objetos Cerimoniais
 

Cerâmicas e tigelas pintadas são usadas em cerimônias e festividades, geralmente decoradas com formas de raptores, sol e símbolos de clãs específicos. A argila e os pigmentos naturais dão uma aparência terrosa e robusta às peças, que carregam o simbolismo de união e abundância. Vasos e urnas esculpidas são usadas tanto para armazenar alimentos quanto para oferendas espirituais, e em suas superfícies, estão gravadas representações de espíritos e guias que abençoam a aldeia.

Essas formas de arte e decoração revelam o apreço dos halflings de Khitai pela natureza, a espiritualidade e a preservação de suas tradições, manifestadas de forma tão vibrante e detalhada quanto a própria cultura halfling.

 

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As obras de arte de Khitai alcançam altos preços nos reinos mais civilizados de Alderion

Arquitetura

Construções e cidades de Khitai

A arquitetura das poucas cidades estabelecidas de Khitai reflete a profunda conexão dos halflings com a natureza e seus valores tribais, fundindo o ambiente natural com estruturas funcionais e esteticamente vibrantes. As construções são elevadas e robustas, erguidas a partir de materiais orgânicos como madeira, ossos de criaturas gigantes e vegetação local, criando formas imponentes que evocam a figura de animais míticos. Os telhados inclinados são cobertos por folhas secas, peles e fibras, decorados com penas e tecidos coloridos em padrões geométricos, representando a identidade e a espiritualidade de cada clã.
 

As cidades possuem praças centrais ao ar livre, espaços amplos destinados a reuniões, rituais, mercados e celebrações, onde esculturas e totens de madeira ou pedra narram histórias ancestrais e lendas dos clãs. Passarelas elevadas e interligadas conectam as construções, permitindo uma movimentação ágil e segura sobre terrenos irregulares, reforçando o espírito coletivo e a praticidade das comunidades.
 

O respeito pela terra é evidente, com árvores vivas e trepadeiras entrelaçadas às construções, criando uma simbiose harmoniosa entre a obra humana e a natureza. Essa integração natural torna as cidades uma extensão do ambiente ao redor, com raízes e vegetação se fundindo às estruturas, preservando o ecossistema local. As formas angulares e serrilhadas das edificações lembram presas e garras, refletindo o espírito de caça e sobrevivência dos halflings, que se orgulham de sua conexão com as montarias tecméricas.

Assim, a arquitetura de Khitai serve tanto como abrigo quanto como expressão da identidade cultural e espiritual dos halflings, unindo estética, funcionalidade e respeito pelo mundo natural em uma única visão arquitetônica.

 

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Ur Draxa, uma das poucas cidades estabelecidas em Khitai, ergue-se em meio à planície como uma fera a espreita

Culinária

Sabores e temperos de Khitai

A culinária de Khitai é uma expressão da vida nômade e da adaptabilidade de seu povo. Como não é possível se alimentar dos tecmericos nem extrair alimentos deles, os khitaianos desenvolvem práticas culinárias que refletem sua relação com a natureza e seus recursos disponíveis.

Os khitaianos são conhecidos por fazer pratos em grandes quantidades, utilizando os ingredientes que encontram em suas jornadas. O prato mais emblemático é o "sopão do que tem", uma mistura generosa de tudo o que foi coletado ao longo do dia. Essa prática não só garante que todos do grupo sejam alimentados igualmente, mas também promove a solidariedade e a união entre os membros da tribo.

Os ingredientes do sopão podem variar, incluindo raízes, vegetais, ervas e, ocasionalmente, carne de animais que consigam caçar. O preparo é simples, com uma ênfase na cozinha ao ar livre, onde todos participam do processo. O sabor é uma combinação robusta de frescor e rusticidade, refletindo a essência da vida nômade. Assim, a culinária de khitai não é apenas uma forma de nutrição, mas também um momento de convivência e celebração da comunidade.

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Sopão do Que Tem - Uma surpresa a cada colherada!

Relações Exteriores

A visão da maioria dos cidadãos sobre os reinos vizinhos

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Vikallo Horum, protetor do Baluarte, mesmo sem ter nunca saído de Khitai, diz:

Argos: “Conhecido por suas inovações tecnológicas e sua busca pela magia. Embora isso possa ser admirável, me pergunto se eles perderam a conexão com a terra. Nossa sabedoria vem da simplicidade e da experiência, enquanto eles parecem depender demais de máquinas e magia."

Britúnia: “Uma terra cheia de histórias e riquezas. Ouvi dizer que suas cidades são magníficas e sua cultura é rica. No entanto, não podemos esquecer que são uma nação

de nobres e cidades são magníficas e sua cultura é rica. O nosso modo de vida nômade pode parecer distante para eles, mas tenho certeza de que eles têm muito a aprender sobre a conexão com a natureza e a liberdade que valorizamos.”

Cyre: "Parecia ser um reino de sonhos e esperanças. Ouço que seu povo é criativo e expressa isso em suas artes. A criatividade é uma forma poderosa de resistência, mas é importante lembrar que a verdadeira força vem da realidade, não apenas da fantasia."

 

Lotharion: "Lotharion é governado pela Chama Prateada, que é poderosa e influencia seu povo. Respeito sua devoção, mas não tenho certeza de como essa fé se alinha com a luta e a sobrevivência. Acredito que a força vem do entendimento do mundo ao nosso redor, e a vida nômade nos ensinou isso de forma brutal."

Dargunn: “Um povo de resistência e luta. Os goblinóides que habitam essa terra enfrentam muitos desafios, e admiro sua determinação. Acredito que tanto eles quanto nós entendemos o que significa lutar por um lugar no mundo. Cada um de nós tem sua própria maneira de se conectar com a terra e sobreviver.”

Kalimdor: “Um lugar de mistérios e criaturas poderosas. Os habitantes, como os orcs e outras raças, têm uma relação íntima com a natureza, semelhante à nossa. Eu valorizo isso. A natureza deve ser respeitada, e Kalimdor parece entender isso bem.”

Tir na nÓg: “Conhecido por suas vastas paisagens e pela bravura de seu povo. Acredito que compartilhamos uma conexão profunda com a terra, algo que muitos reinos esquecem. A vida é um ciclo, e nós, como nômades, compreendemos isso bem.”

Karrnath: “Uma terra de guerreiros, conhecida por sua disciplina e estratégia. Respeito isso, mas a guerra não é tudo. A vida é mais do que conquistas em batalha; é sobre o que aprendemos e como vivemos. Espero que eles também conheçam a beleza da paz.”

Arquipélago de Windsan: “Parece ser um lugar de aventuras marítimas. O mar é um elemento poderoso e misterioso, e os habitantes que o conhecem são ousados. Mas a vida no mar é bem diferente da nossa nas terras; cada ambiente traz seus próprios desafios."

Zilargo: “Um espetáculo de cores e magia que nunca para. Enquanto nós encontramos alegria na simplicidade da vida nômade, os gnomos celebram com luxo e artifícios encantados. Admiro sua criatividade e hospitalidade, mas prefiro o vento livre das planícies às luzes artificiais das cidades. Ainda assim, um bom espetáculo e uma noite em Zilargo são experiências que ninguém deveria recusar."

Khaz Modan: "Conhecido por suas montanhas e riquezas. Ouço que é uma terra de ferreiros habilidosos e que o trabalho com metais é admirado. A força vem da habilidade manual, algo que aprecio. Contudo, não se pode esquecer que o espírito da terra é o que realmente importa."

Planícies de Khitai: "Khitai é a minha casa e a essência da minha vida. Aqui, somos moldados pela liberdade e pela conexão com a natureza. O espírito nômade nos ensina a respeitar os ciclos da vida e a viver em harmonia com o que nos rodeia. É um modo de vida que valoriza a comunidade e a partilha, algo que outros reinos poderiam aprender."

Turan: "Turan é uma terra de grandes guerreiros e culturas. Ouvi que seu povo é orgulhoso e valoriza a tradição. Como khitai, também honramos nossas tradições. Há um respeito mútuo na luta e na preservação da cultura, que eu aprecio."


Aquilônia: "Aquilônia é uma terra de conquistas e aspirações. O povo é conhecido por sua bravura e ambição. No entanto, espero que eles não percam de vista a importância de respeitar a natureza e os ciclos da vida, que são fundamentais para nossa sobrevivência."

Lugares Importantes

As cidades mais importantes e pontos de interesse do reino

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Vaes Dothrak - A Cidade Viva
 

A capital dos Halflings de Khitai, é um lugar singular e enigmático, profundamente enraizado nas tradições e crenças dos três grandes clãs: o Clã da Sombra, o Clã do Deserto, e o Clã do Céu. Situada em um local estratégico aos pés do Lago Cyre, Vaes Dothrak é um símbolo de união e poder, onde os líderes tribais e seus povos se encontram para deliberar questões que

afetam toda a nação. A cidade, no entanto, reflete a fusão das culturas dos clãs, resultando em um cenário diversificado, vibrante e místico.

Vaes Dothrak está localizada no Vale das Estrelas, uma grande planície cercada por colinas baixas e suaves que formam uma proteção natural contra invasores. O clima ali é moderado, com ventos suaves soprando das montanhas ao longe e trazendo ar fresco para a cidade. No centro da cidade, uma gigantesca árvore ancestral chamada Korathai, considerada sagrada pelos halflings, se ergue, suas raízes alcançando as profundezas da terra e seus galhos se estendendo como protetores da nação. A cidade é cortada pelo rio Styx que se formam a partir do Lago Cyre, oferecendo um suprimento constante de água pura.

Arquitetura e Construção
 

Ao contrário das construções estáticas e monumentais de outras civilizações, a arquitetura de Vaes Dothrak é fluida e dinâmica, refletindo a natureza nômade dos halflings. Muitas das habitações e estruturas são construídas de maneira a serem desmontadas e movidas, com tendas luxuosas e palácios temporários erguidos para acomodar os clãs quando eles se encontram na cidade, fazendo com que ela esteja em constante mudança, daí o nome de Cidade Viva.
 

A grande Arena Tecmérica, uma construção semicircular, domina o centro da cidade e serve como o ponto de encontro principal para discussões entre os líderes dos clãs. Feita de pedra esculpida, argila e osso, a arena pode acomodar milhares de halflings, sendo também o palco de cerimônias rituais e exibições de habilidades de caça e combate montado.

As ruas de Vaes Dothrak são largas e feitas de terra batida, marcadas por símbolos tribais que indicam a localização das áreas destinadas a cada clã. A cidade não possui muralhas permanentes, pois os halflings consideram que sua verdadeira defesa está nas criaturas que montam e em sua habilidade de se mobilizar rapidamente em caso de ataque. No entanto, torres de observação temporárias são montadas nas colinas ao redor da cidade durante os grandes encontros para garantir que Vaes Dothrak permaneça segura.
 

Pontos de Interesse em Vaes Dothrak
 

Korathai, a Árvore Sagrada: No centro da cidade, a imponente árvore Korathai é um símbolo espiritual de grande importância para todos os clãs. Acredita-se que suas raízes se conectam com o coração do mundo, e suas folhas, de um verde escuro, nunca caem, mesmo durante o inverno. Ao redor da árvore, os anciãos dos clãs realizam rituais e fazem oferendas para garantir a harmonia entre o espírito da terra e os halflings. Reuniões importantes muitas vezes começam com uma cerimônia em torno de Korathai, simbolizando a unidade entre os clãs.

Sala dos Lathons: Esta é uma grande tenda montada especialmente durante os encontros dos três clãs. Aqui, os líderes das tribos — conhecidos como Lathon — se reúnem para discutir questões que envolvem a nação como um todo. A tenda é adornada com símbolos dos três clãs, e as decisões tomadas aqui são respeitadas por todos os halflings. Nenhum conflito é permitido dentro da Sala dos Lathon, e aqueles que entram aqui devem remover suas armas como sinal de paz.

Mercado de Tecméricos: Este mercado é o coração comercial de Vaes Dothrak e funciona durante os grandes encontros. Aqui, halflings de todo o reino trocam bens raros, incluindo produtos de caça, ervas medicinais e, especialmente, criaturas tecméricas. O Mercado de Tecméricos é famoso pela venda de montarias exóticas e suas adaptações mecano-mágicas. Mestres domadores de todos os clãs se reúnem para mostrar suas habilidades na criação e treinamento dessas criaturas, além de trocar experiências entre si.

O Templo dos Espíritos Ancestrais: Localizado nas colinas que circundam Vaes Dothrak, este templo é um lugar de grande reverência para os halflings. Feito de pedra simples e esculpido na própria rocha das colinas, o templo abriga os restos de antigos líderes halflings e serve como um local para se conectar com os ancestrais. Durante os grandes encontros, rituais são realizados aqui para honrar os antigos e buscar sua orientação.

Eventos e Tradições

O Grande Encontro de Korathai: Uma vez por ano, durante o solstício de verão, os três clãs se reúnem em Vaes Dothrak para o Grande Encontro de Korathai. Este evento é uma celebração da unidade e da força dos halflings, marcado por competições amigáveis de caça, corridas de montarias e torneios de combate. O evento é também o momento para discussões importantes sobre as questões que afetam o reino, como disputas territoriais, alianças e decisões sobre como lidar com ameaças externas.

O Chamado dos Anciãos: Durante os momentos de crise, os Anciãos das Tribos podem invocar uma reunião de emergência em Vaes Dothrak. Este evento, conhecido como o Chamado dos Anciãos, exige que todos os líderes dos clãs deixem imediatamente suas terras e viagem para a capital para deliberar. A viagem até Vaes Dothrak é feita em silêncio, como um símbolo de respeito à gravidade das decisões a serem tomadas.

Governança e Política em Vaes Dothrak

A política de Vaes Dothrak é conduzida por uma delicada dança entre os três grandes clãs. Embora os halflings tenham uma estrutura descentralizada de poder, cada clã respeita a autoridade do Lhesh, o líder escolhido entre os três clãs para governar em tempos de paz. O Lhesh não tem poder absoluto, mas age como mediador e líder simbólico, responsável por manter a harmonia entre os clãs.

As decisões importantes são tomadas na Sala dos Lathon, onde os líderes dos três clãs se reúnem para debater e chegar a um consenso. As decisões são baseadas em um sistema de votação, onde cada Lathon tem o direito de veto sobre assuntos que afetam diretamente seu clã. No entanto, disputas prolongadas são evitadas, pois a unidade é vista como essencial para a sobrevivência nas vastas e perigosas planícies de Khitai.

Vaes Dothrak, portanto, é mais do que apenas uma capital; é um símbolo da força e da união dos halflings. Reunindo tradição, cultura e política, a cidade é o coração espiritual e físico das tribos que vagam pelas Planícies de Khitai. Um lugar de encontro, celebração e diplomacia, Vaes Dothrak reflete a natureza diversa e resiliente de seu povo.

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Sede móvel da casa Ghallanda: O Colosso Ghallandor

 

Situada no topo de Ghallandor, um colossal tecmérico que vaga pelas vastas planícies de Khitai, a estalagem móvel da Casa Ghallanda é uma maravilha de hospitalidade e magia. Esta impressionante estalagem é conhecida em todo o reino por sua arquitetura luxuosa e atendimento excepcional, e é considerada a sede mais antiga da Casa Ghallanda, com uma rica história que remonta a tempos passados. A estalagem nunca permanece em um só lugar por muito tempo, seguindo a tradição nômade de seu povo, e se desloca pelas extensas planícies, sempre em busca das tribos halflings que estão distantes da capital.

Ghallandor é o único tecmerico que consegue sair do reino de Khitai, atravessando até mesmo o temido Véu Cinzento de Cyre. Esta capacidade única torna-o um meio de transporte valioso para aqueles que buscam escapar dos perigos da Terra do Lamento, oferecendo abrigo e segurança em suas viagens. Muitos aventureiros já relataram que foi graças à estalagem de Ghallandar que conseguiram escapar com vida da Terra do Lamento, pois o descanso proporcionado em uma das magníficas Mansões de Mordaiken — as luxuosas suítes da estalagem — permitiu que se recuperassem das dificuldades enfrentadas em suas jornadas.

Além de sua reputação como um refúgio seguro, a estalagem é famosa por seus serviços excepcionais. Os hóspedes desfrutam de banquetes fartos com a melhor culinária halfling, acompanhados de vinhos e licores selecionados. A estalagem também oferece tratamentos de spa, banhos termais com ervas locais e entretenimento noturno que inclui danças tradicionais e apresentações musicais. O ambiente festivo e acolhedor promove um forte senso de comunidade, atraindo tanto halflings quanto aventureiros de várias origens.

A estalagem de Ghallandor também serve como um ponto de encontro para diferentes tribos halflings e viajantes, promovendo alianças e trocas culturais. Suas paredes são adornadas com artefatos e tapestries que narram a rica história do povo halfling, e frequentemente ocorrem festivais e celebrações que celebram as tradições locais.

Com sua combinação única de hospitalidade, história e aventura, a estalagem móvel de Ghallandor se destaca como um símbolo de acolhimento e um refúgio seguro em meio à vastidão de Khitai. É um local onde cada visitante se sente em casa e pode encontrar a camaradagem e o descanso necessários para continuar suas jornadas.

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